Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Inteligência da Ucrânia trabalha com criminosos na revenda de armas, diz hacker

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Segunda, 11 de Julho de 2022 às 09:15, por: CdB

Anteriormente, o grupo de hackers RaHDIt revelou que as forças ucranianas já perderam entre 50 mil e 70 mil soldados desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Por Redação, com Sputnik - de Kiev/Moscou

A Inteligência ucraniana está trabalhando com criminosos e contrabandistas para revender armas ocidentais no mercado negro, informou à agência russa de notícias Sputnik um elemento do grupo russo de hackers RaHDIt sob condição de anonimato.

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Inteligência da Ucrânia trabalha com criminosos na revenda de armas no mercado negro, diz hacker

Na semana passada, o jornal Bulgarian Military relatou que militares ucranianos venderam dois obuseiros Caesar fornecidos pela França a militares russos por US$ 120 mil cada (R$ 630,5 mil).

Entretanto, ressalta-se que o preço de cada unidade é de US$ 7 milhões (cerca de R$ 36,7 milhões). Ao todo, a França entregou à Ucrânia 18 peças de artilharia autopropulsada Caesar de calibre 155 mm.

– Sabemos sem qualquer dúvida que a Inteligência ucraniana está trabalhando com grupos criminosos e contrabandistas. Para onde vai o dinheiro da venda de armas europeias não sabemos dizer, talvez eles de alguma forma recebam assim financiamento adicional para si mesmos, mas, para ser honesto, temos fortes suspeitas de que esse dinheiro é posto de lado por alguém para a aposentadoria – disse o hacker.

Ele ressaltou que não se trata de armas ligeiras, mas de armas antitanque.

– Temos informações de que são vendidos lançadores de granadas, sistemas antitanque e que eles estão em demanda – disse o hacker, confirmando que se trata de sistemas Javelin dos EUA e dos NLAW britânicos.

Anteriormente, o grupo de hackers RaHDIt revelou que as forças ucranianas já perderam entre 50 mil e 70 mil soldados desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro.

EUA fornecem a Kiev inteligência necessária

As forças ucranianas estão atingindo alvos civis na Rússia usando imagens de satélite e dados de radar dos EUA, contou o grupo de hackers russo RaHDIt.

A inteligência dos EUA fornece aos seus homólogos da Ucrânia dados de radar e imagens de satélite, inclusive do território da Rússia, onde civis entram na mira de mísseis e artilharia, disse um membro do grupo de hackers russo RaHDIt à Sputnik.

Na madrugada de 3 de julho, as forças ucranianas lançaram contra a cidade russa de Belgorod três mísseis Tochka-U com ogivas de fragmentação, que foram destruídos no ar pela defesa antiaérea russa. No entanto, os destroços de um deles caíram em um edifício residencial como resultado do ataque. De acordo com o Comitê de Investigação da Rússia, morreram três pessoas, e duas estão desaparecidas, incluindo uma criança.

– Temos dados de confiança de que a inteligência dos EUA fornece à inteligência ucraniana imagens de satélite, dados de radar, incluindo imagens de satélite do território russo, aonde depois chegam os próprios mísseis e projéteis ucranianos. Nós também vemos como seus sistemas de detecção de radar funcionam [para satisfazer] o interesse da inteligência ucraniana – relatou o hacker do RaHDIt.

Segundo ele, "para realizar tais ataques, é preciso ter informações precisas, a localização dos alvos a serem atingidos".

O RaHDIt informou nos últimos dias que a inteligência ucraniana estava revendendo armas ocidentais no mercado negro. Além disso, o RaHDIt teria conseguido, em conjunto com o grupo de hackers ucranianos Beregini, acesso a arquivos operacionais secretos do Exército da Ucrânia. Os dados obtidos sugerem que as Forças Armadas ucranianas perderam entre 50 mil e 70 mil militares, muito mais que as 10 mil casualidades comunicadas por Kiev no início de junho.

Em 6 de julho, o RaHDIt publicou dados pessoais da Diretoria Geral de Inteligência (GUR, na sigla em ucraniano) do departamento militar da Ucrânia, incluindo informações sobre indivíduos que receberam pagamentos das contas bancárias da GUR. Suas atividades incluíam vício em drogas, roubo, tráfico ilegal de armas e drogas, lesões corporais graves e estupro.

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