Os reitores destacam que nesses dois anos de emergência sanitária as instituições contribuíram com a sociedade, desenvolvendo ações essenciais para minimizar os efeitos da pandemia e proteger a saúde da população.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
Com a redução dos casos de covid-19 no Rio de Janeiro, 11 instituições de ensino e pesquisa lançaram uma nota se manifestando a favor do retorno imediato às atividades presenciais, por serem “fundamentais para o processo de ensino-aprendizagem de qualidade”. O documento foi divulgado na noite de quarta-feira. Assinam a nota os reitores ou diretor-geral de 11 instituições: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), Instituto Federal Fluminense (IFF), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ) e Colégio Pedro II (CPII). A nota destaca que o ensino remoto foi necessário para enfrentar a crise sanitária, e que a autonomia e planejamento de cada instituição pública de ensino, pesquisa e extensão do estado deve ser respeitada. “A adoção do ensino remoto emergencial foi necessária e preparada com todo o cuidado didático, jurídico e institucional, com ampla discussão nos conselhos superiores, cuja reversão está ocorrendo de forma gradativa e planejada. Nossas ações nesses tempos de pandemia foram fundamentais para que vidas pudessem ser preservadas. Neste momento, temos convicção de que o retorno completo ao ensino presencial será fundamental para o processo de ensino-aprendizagem de qualidade”, diz o documento. Os reitores destacam que nesses dois anos de emergência sanitária as instituições contribuíram com a sociedade, desenvolvendo ações essenciais para minimizar os efeitos da pandemia e proteger a saúde da população. A decisão de agora, segundo o documento, se baseia na taxa de transmissão do vírus Sars-CoV-2, no grau de letalidade da doença e na ocupação dos leitos nos hospitais. Eles defendem a cobrança da vacinação, mas quem pertence aos grupos de risco deve permanecer em trabalho ou ensino remoto. “Não obstante, cientes e defensores da ciência e das políticas públicas geradas a partir de estudos comprovados cientificamente, nós defendemos e cobramos o esquema vacinal completo para o retorno presencial de toda a comunidade acadêmica. Todavia, vários membros das comunidades de nossas instituições fazem parte de grupo de maior risco para desenvolvimento de doença grave, mesmo quando vacinados, e precisam se manter afastados por determinação legal”.