Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Inflação na zona do euro fica estável em agosto

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Sexta, 30 de Agosto de 2019 às 09:36, por: CdB

O escritório de estatísticas da União Europeia (UE) informou nesta sexta-feira que a inflação nos 19 países que compartilham o euro permaneceu inalterada em relação à leitura de julho.

Por Redação, com Reuters - de Bruxelas A inflação na zona do euro permaneceu baixa em 1,0% em agosto, bem aquém da meta do Banco Central Europeu (BCE), mostrou uma primeira estimativa na sexta-feira, reforçando expectativas do mercado de que o BCE afrouxará ainda mais a política monetária no próximo mês. O escritório de estatísticas da União Europeia (UE) informou nesta sexta-feira que a inflação nos 19 países que compartilham o euro permaneceu inalterada em relação à leitura de julho, em linha com estimativas de analistas consultados pela Reuters.
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As taxas de elevações de preços em julho e agosto são as mais baixas desde novembro de 2016, bem inferiores à meta de inflação do BCE
As taxas de elevações de preços em julho e agosto são as mais baixas desde novembro de 2016, bem inferiores à meta de inflação do BCE (próxima, mas abaixo de 2%), apesar dos anos de estímulo monetário sem precedentes por meio de cortes nas taxas e de trilhões de euros em compras de títulos. Economistas disseram que os dados econômicos mais recentes reforçaram argumento para uma maior flexibilização da política monetária. “Não há nada nas divulgações de dados de hoje que mude a opinião dos formuladores de política monetária do BCE que se reunirão na semana seguinte: ainda esperamos que eles reduzam a taxa de depósito de -0,4% para -0,5% e forneçam mais dicas claras de que mais QE está a caminho”, escreveu Andrew Kenningham, da Capital Economics, em nota. O Conselho do BCE realiza sua próxima reunião de política monetária em 12 de setembro e prometeu um pacote de estímulos, com o crescimento econômico patinando em meio a uma guerra comercial global e ao setor manufatureiro da Alemanha já em recessão. O núcleo de inflação —que retira da conta alimentos não processados e energia (ambos mais voláteis) e mais monitorado pelo BCE em termos de decisões de política monetária— ficou estável em 1,1% em agosto. A medida ainda mais restrita, que exclui também os preços do álcool e do tabaco que muitos economistas de mercado consideram, ficou inalterada em 0,9%. Entre outros dados, a taxa de desemprego na zona do euro ficou em 7,5% em julho, estável ante um mês antes, mostraram dados do Eurostat. O crescimento empresarial da zona do euro acelerou um pouco em agosto, ajudado pela atividade de serviços e com a contração a um ritmo mais lento da indústria, mas temores sobre a guerra comercial derrubaram as expectativas para o nível mais fraco em mais de seis anos, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês). O PMI Composto preliminar do IHS Markit subiu em agosto a 51,8 de 51,5 em julho, acima da expectativa em pesquisa da Reuters de 51,2. Leitura acima de 50 indica crescimento. Mas o subíndice composto de produção futura, que mede o otimismo geral das empresas, caiu a 55,5, nível mais baixo desde maio de 2013, de 58,5 em julho. “A dinâmica da economia da zona do euro ficou pouco alterada em agosto, com o crescimento sólido em serviços continuando a manter a economia viva apesar do declínio da indústria”, disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit. “Embora a taxa de expansão geral tenha subido, ainda vemos uma alta do PIB de apenas 0,1% a 0,2%, com base nos dados do PMI para o terceiro trimestre até agora.” Houve ume modesta retomada entre as empresas de serviços do bloco, com o PMI preliminar subindo a 53,4 de 53,2 em julho e expectativa de 53, A atividade industrial contraiu pelo sétimo mês seguido, embora a uma taxa mais lenta do que no mês anterior, com o índice indo a 47,0 de 46,5 em julho e expectativa de 46,2.
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