Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Incêndios na Grécia forçam deslocamento de centenas de pessoas

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Quarta, 19 de Julho de 2023 às 13:00, por: CdB

O porta-voz do serviço de bombeiros grego, Ioannis Artopios, afirmou que embora os ventos fortes que atingem o país dificultem o trabalho de controle do fogo, os profissionais estão "fazendo todos os esforços".


Por Redação, com Brasil de Fato - de Atenas


A Grécia enfrenta mais de uma centena de focos de incêndio, o que levou diversas cidades próximas do litoral do país a serem evacuadas, informou a imprensa grega nesta quarta-feira. O incidente ocorre enquanto a região sul da Europa registra temperaturas elevadas.




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Bombeiros tentam controlar um incêndio florestal em New Peramos, perto de Atenas

De acordo com à agência britânica de notícias BBC, o porta-voz do serviço de bombeiros grego, Ioannis Artopios, afirmou que embora os ventos fortes que atingem o país dificultem o trabalho de controle do fogo, os profissionais estão "fazendo todos os esforços".


O primeiro-ministro do país europeu, Kyriakos Mitsotakis, disse em comunicado que a Grécia teve "o primeiro dia realmente difícil deste verão" e que “é certo que mais virão. Tivemos, temos e teremos incêndios, que também é um dos resultados da crise climática que vivemos com maior intensidade".


Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), por sua vez, destacou a ligação das ondas de calor com a emergência climática. Segundo a instituição, o último verão na Europa causou cerca de 60 mil mortes relacionadas à elevação da temperatura.


"As temperaturas globais estão em níveis sem precedentes há várias semanas. As extensas e intensas ondas de calor deste ano são alarmantes, mas não surpreendentes porque, infelizmente, as condições observadas estão de acordo com as projeções do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima)”, disse a OMM.



Calor extremo


Nesta semana, a organização da ONU anunciou que está prevendo possíveis novos recordes e alertou que as consequências do calor extremo aumentam quando são levadas em consideração questões sociais, ou seja, a situação de vulnerabilidade às quais costumam estarem submetidas as camadas mais pobres da população global. 


Na terça-feira, a cidade de Porqueres, na Espanha, chegou à temperatura de 44,3 °C e os termômetros registraram 46,3 °C em Licata, no sul da Itália. No início deste mês, o mundo viveu dois dias seguidos de recorde de temperatura média. Segundo a OMM, a onda de calor deve continuar.




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