Rio de Janeiro, 26 de Março de 2025

Incêndio em fábrica de óleo eleva risco de vazamento na Baía de Guanabara

"Em conjunto com a Capitania dos Portos, o governo ativou o Plano de Área da Baía de Guanabara, estratégia voltada para o controle e mitigação de danos ambientais. Além disso, o órgão irá apurar as causas e respostas da empresa ao incêndio e aplicará as sanções cabíveis", informa nota divulgada neste domingo.

Domingo, 09 de Fevereiro de 2025 às 14:57, por: CdB
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“Em conjunto com a Capitania dos Portos, o governo ativou o Plano de Área da Baía de Guanabara, estratégia voltada para o controle e mitigação de danos ambientais. Além disso, o órgão irá apurar as causas e respostas da empresa ao incêndio e aplicará as sanções cabíveis”, informa nota divulgada neste domingo.


Por Redação – do Rio de Janeiro

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental vinculado ao governo do Estado do Rio de Janeiro, considera que o incêndio de grandes proporções que atingiu na véspera uma fábrica de óleos e lubrificantes traz risco de vazamento de óleo e outros resíduos na Baía de Guanabara. Diante dessa possibilidade, uma equipe foi destacada para avaliar os eventuais impactos.


incêndio, ilha do governador
O incêndio, na Ilha do Governador, atingiu uma indústria beneficiadora de petróleo

“Em conjunto com a Capitania dos Portos, o governo ativou o Plano de Área da Baía de Guanabara, estratégia voltada para o controle e mitigação de danos ambientais. Além disso, o órgão irá apurar as causas e respostas da empresa ao incêndio e aplicará as sanções cabíveis”, informa nota divulgada neste domingo.


A fábrica está localizada na Ilha do Governador, às margens da Baía de Guanabara. O incêndio teve início na manhã passada e ganhou rapidamente grandes proporções. Diante do cenário, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou a criação de um gabinete emergencial composto por diferentes órgãos para lidar com a situação. A Polícia Militar foi mobilizada para garantir a segurança no entorno e a Polícia Civil abriu investigação sobre as causas do incêndio.


 


Alto risco


Por volta de 11h, o Corpo de Bombeiros publicou em suas redes sociais que mais de 100 bombeiros militares e agentes da Defesa Civil estadual de 20 unidades diferentes haviam sido enviados ao local e que a situação já estava controlada, sem risco de propagação. Mas as atividades voltadas para o resfriamento e proteção das áreas não atingidas ainda estavam em curso na manhã deste domingo.


Apesar da rápida ação dos bombeiros, durante a noite de sábado, diversos moradores da região usaram as redes sociais denunciando os incômodos provocados pelo episódio. Também houve compartilhamento de imagens da espessa fumaça negra, que pôde ser avistada à distância e de diversos ângulos.


A Moove, empresa responsável pela fábrica, divulgou nota afirmando que o incêndio ocorreu na área produtiva da fábrica, sem atingir a área onde ficam tanques de armazenamento. “Todos os protocolos de segurança necessários estão sendo aplicados”, acrescenta o texto. Não houve feridos. A fábrica estava vazia, já que não havia operações no fim de semana.


 


Defesa Civil


Segundo a nota do governo do Estado, divulgada nesta tarde, “após quase 18 horas de trabalho, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro iniciou, na manhã deste domingo (09.02), o rescaldo do incêndio que atingiu uma fábrica de óleo lubrificante, na Ilha do Governador, na tarde de sábado (08.02). A corporação segue trabalhando para impedir a reignição dos focos já extintos durante a madrugada”.


“Mais de 116 bombeiros militares e agentes da Defesa Civil Estadual atuaram nas frentes de combate às chamas e no resfriamento das áreas próximas, para evitar a propagação do fogo. A operação mobilizou cerca de 20 unidades operacionais e mais de 30 viaturas, incluindo escadas e plataformas mecânicas de última geração, além de drones com câmera térmica, que auxiliaram no monitoramento das áreas mais quentes.


“A Defesa Civil Estadual segue na coordenação da força-tarefa, montada pelo Governo do Estado, para acompanhar os trabalhos e garantir a tomada de decisões de forma ágil e assertiva.


“Neste momento, o setor de emergências do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realiza o monitoramento do espelho d’água da Baia de Guanabara na área do entorno da planta da empresa. Foram identificados resíduos oleosos, em decorrência do carregamento do material atingido para a água.


“As equipes estão atuando na contenção e recolhimento dos resíduos, mantendo o cerco instalado, para que não haja dispersão para outras áreas”, conclui a nota.



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