Desde meados de outubro milhares de pessoas de países da América Central, a maioria de Honduras, atravessaram o México em uma caravana rumo ao norte mirando os EUA, alguns realizando a maior parte da longa jornada a pé.
Por Redação, com Reuters - de Tijuana
Imigrantes centro-americanos retidos no limite que separa o México dos Estados Unidos romperam a cerca de fronteira na segunda-feira, expondo-se a uma detenção quase certa das autoridades dos EUA, mas esperando que a entrada ilegal resulte em um pedido de asilo.
Desde meados de outubro milhares de pessoas de países da América Central, a maioria de Honduras, atravessaram o México em uma caravana rumo ao norte mirando os EUA, alguns realizando a maior parte da longa jornada a pé.
O presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu impedir o ingresso dos imigrantes, enviando tropas para reforçar a fronteira e tentando uma mudança de procedimento, até agora rejeitada pelos tribunais, para exigir que os postulantes a asilo permaneçam no México enquanto seus casos são analisados.
Frustrados e exaustos depois de semanas de incerteza, muitos dos imigrantes entraram em desespero ao se verem retidos em campos miseráveis na cidade mexicana fronteiriça de Tijuana.
Alguns deles preferiram driblar os procedimentos legais e tentar uma entrada ilegal por Tijuana ao anoitecer de segunda-feira, em um local situado a cerca de 450 metros do Oceano Pacífico.