A Hapvida disse nesta segunda-feira que sofreu um ataque cibernético potencialmente envolvendo o acesso às informações cadastrais de seus clientes, como nome, endereço e CPF. Uma análise completa sobre a extensão do ataque ainda está em andamento.
Por Redação, com Reuters - de São Paulo/Brasília
A Hapvida disse nesta segunda-feira que sofreu um ataque cibernético potencialmente envolvendo o acesso às informações cadastrais de seus clientes, como nome, endereço e CPF.
A empresa disse, após uma avaliação preliminar da violação de segurança, que os invasores não acessaram os registros médicos ou informações financeiras dos clientes.
Também informou que o ataque foi bloqueado pelos próprios funcionários de segurança da informação da Hapvida e por empresas especializadas em lidar com esse tipo de problema.
Uma análise completa sobre a extensão do ataque ainda está em andamento.
Nubank
O Nubank lança nesta segunda-feira uma proposta com definições técnicas para a autorregulação do open banking no país, para processos como autorização de acesso a dados, protocolos de segurança para protegê-los e comunicação entre as instituições financeiras.
A proposta vem em meio a receios entre fintechs de que bancos tradicionais consigam impor medidas restritivas ao open banking durante o processo de autorregulação, conforme apurou à agência inglesa de notícias Reuters com uma fonte do setor.
– É importante que, nesta fase de autorregulação, todas as empresas e associações entendam que as definições técnicas é que vão determinar o grau de sucesso do open banking no Brasil – afirmou a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira.
O BC previu que o mecanismo de governança do open banking será de “autorregulação assistida”, mas que a autoridade monetária poderá regular o tema caso entenda necessário.
O open banking é um sistema que dará aos clientes de instituições financeiras o poder sobre seus dados cadastrais e de transações, como meio de abrir o acesso a serviços mais baratos e melhores. A previsão do Banco Central é que ele seja implementado em fases, sendo a primeira em 30 de novembro.
Para garantia da segurança, a proposta do Nubank diz que mecanismos concebidos desde o início são preferíveis a uma construção que seja plugada depois no sistema.
O Nubank defende ainda que os clientes, e não os bancos, tenham controle sobre os dados, com a criação de um arcabouço que torne fácil a autorização ou revogação de permissão de acesso.
Para a eficiência da operação, o Nubank também propôs que o padrão de comunicação entre as instituições seja desenhado de maneira a ter baixo custo computacional na troca de mensagens entre as instituições.
Na visão do Nubank, que hoje tem 25 milhões de clientes no país, é isso que garantirá a competição ao não promover a geração de novos custos, incentivando a entrada de participantes no sistema.