Conforme detalharam os hackers, eles obtiveram o acesso à base dos dados dos funcionários do Ministério das Relações Exteriores e do Serviço Externo de Inteligência da Ucrânia, compararam-nos e encontraram coincidências.
Por Redação, com Sputnik - de Moscou
O grupo russo de hackers RaHDit divulgou no site Nemez1da as informações de mais de 1.500 funcionários do Serviço Externo de Inteligência (SVR, na sigla em russo) da Ucrânia.
A relevância dos dados foi confirmada à agência russa de notícias Sputnik por uma fonte nos serviços de segurança. Em particular, trata-se dos dados sobre os representantes de inteligência que trabalham sob cobertura das embaixadas em mais de 20 países.
Estão na lista tanto os países que apoiam ativamente a Ucrânia, EUA, Itália, Alemanha, Polônia, como os Estados com posicionamento mais moderado, Azerbaijão, Argentina, Hungria, Grécia, Iraque, África do Sul, Tajiquistão, entre outros.
Além disso, os hackers compartilharam os dados dos oficiais de inteligência ucranianos que trabalham nas representações da ONU, da União Europeia e Otan, e também revelaram mais de 40 bases das subunidades do SVR ucraniano, inclusive uma instituição de ensino secreta.
Os hackers
Conforme detalharam os hackers, eles obtiveram o acesso à base dos dados dos funcionários do Ministério das Relações Exteriores e do Serviço Externo de Inteligência da Ucrânia, compararam-nos e encontraram coincidências.
O grupo RaHDIt já divulgou informações sobre os funcionários dos serviços especiais da Ucrânia, tendo publicado em junho os dados de 700 homens do SBU e em julho, da Direção-Geral de Inteligência da Ucrânia. No início da operação russa em Donbass, o grupo hackeou simultaneamente todos os 755 sites governamentais ucranianos.