A maioria dos economistas consultados pelo BC às vésperas da última reunião do Copom projeta que a guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos deve trazer alívio para a inflação no Brasil.
Por Redação – de Brasília
A maioria dos economistas consultados pelo Banco Central (BC) às vésperas da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) prevê que o impacto da guerra comercial aberta pelos Estados Unidos será de alívio para a inflação no Brasil.

Entre as 117 respostas dos entrevistados, 58% esperam que o efeito líquido seja desinflacionário no país. Na outra ponta, apenas 3% dizem que a guerra comercial tende a trazer mais inflação ao Brasil. O resultado do questionário foi divulgado pela autoridade monetária nesta quarta-feira. Esse também foi o sentimento captado pela pesquisa do BC em maio, um mês depois do anúncio do tarifaço pelo governo de Donald Trump.
A maioria dos economistas consultados pelo BC às vésperas da última reunião do Copom projeta que a guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos deve trazer alívio para a inflação no Brasil. O resultado do questionário foi divulgado pela autoridade monetária nesta quarta-feira.
Inflação
Entre as 127 respostas dos entrevistados, 63% esperam que o impacto líquido seja desinflacionário no país, enquanto 23% falam em neutralidade. Na outra ponta, 14% dizem que a guerra comercial tende a trazer mais inflação para o Brasil.
As respostas ao levantamento, que foi enviado aos analistas do mercado financeiro no dia 25 de abril (antes, portanto, do anúncio de acordo entre EUA e China), serviram como subsídio para a mais recente decisão do Copom sobre a taxa básica de juros (Selic), que atingiu 14,75% ao ano, o maior nível em quase duas décadas.
Em 2 de abril, o Brasil e diversos outros países foram alvo de uma tarifa linear de 10% sobre as exportações para os Estados Unidos.