O fogo já consumiu, aproximadamente, 1.101 hectares áreas dos Parques Estaduais da Serra da Tiririca, na Região Metropolitana do Rio; da Pedra Branca, na Zona Oeste da cidade; do Desengano, no Norte Fluminense; da Pedra Selada e da Serra da Concórdia.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
O combate a 77 focos de incêndio registrados em 17 unidades de conservação administradas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) mobilizou, de janeiro até agosto deste ano, cerca de 700 pessoas entre guarda-parques e parceiros como o Corpo de Bombeiros, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e os guardas municipais das cidades abrangidas pelos parques e Áreas de Proteção Ambiental (APAs).
O fogo já consumiu, aproximadamente, 1.101 hectares áreas dos Parques Estaduais da Serra da Tiririca, na Região Metropolitana do Rio; da Pedra Branca, na Zona Oeste da cidade; do Desengano, no Norte Fluminense; da Pedra Selada e da Serra da Concórdia, ambos no Médio Paraíba Fluminense; da Costa do Sol, na Região dos Lagos; dos Três Picos, na Região Serrana do Rio, nas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) da Serra da Sapiatiba, da Bacia do Rio Macacu, de Maricá, Massambaba e de Macaé de Cima, das Reservas Biológicas Estaduais de Araras e de Guaratiba, e dos Monumentos Naturais da Serra da Estrela, da Serra dos Mascates e da Serra da Beleza.
O Inea atende às ocorrências de incêndios florestais, nas Unidades de Conservação gerenciadas pelo Instituto, através do Corpo de Guarda-Parques, tendo como protocolo acionar o Corpo de Bombeiros da região, para atuar em conjunto ou em apoio Institucional, principalmente dentro dos limites e zonas de amortecimento das Unidades de Conservação Estaduais. Além disso, é realizado diariamente o monitoramento pelos guarda-parques em campo, além da observação e controle dos pontos quentes divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O presidente do Inea, Philipe Campello, destaca que o trabalho em conjunto entre os guarda-parques e as instituições parceiras foi fundamental para que as chamas não se alastrassem ainda mais:
- Parabenizo a atuação de todos os envolvidos e destaco a importância da colaboração da população no sentido de preservar a nossa floresta, denunciando, por exemplo, a soltura de balões e queimadas que acabam por contribuir para o surgimento de fogo, causando graves danos às nossas unidades de conservação - destacou.