Durante mais de dois minutos, houve várias invasões na sequência em inglês e em russo. Além dos áudios com vozes e músicas, que impediram a compreensão do que o ministro estava falando, os invasores também exibiram vídeos pornográficos. Como o ministro estava participando presencialmente, a apresentação dele não foi suspensa.
Por Redação - de Brasília
Um grupo de hackers invadiu, nesta quinta-feira, a sala virtual de transmissão do encontro Diálogos com a Indústria, realizado pela Coalizão Indústria, da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), que congrega 15 instituições do setor, durante participação do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Durante mais de dois minutos, houve várias invasões na sequência em inglês e em russo. Além dos áudios com vozes e músicas, que impediram a compreensão do que o ministro estava falando, os invasores também exibiram vídeos pornográficos. Como o ministro estava participando presencialmente, a apresentação dele não foi suspensa.
Segundo os organizadores, o encontro ocorreu em um local de Brasília, respeitando o distanciamento social e os protocolos sanitários. A transmissão foi por meio da plataforma de reuniões online Zoom. Este tipo de invasão é chamado de Zoombombing ou Invasão Zoom, que numa videoconferência ocorre para a transmissão de material obsceno ou discriminatório. O encontro foi aberto pelo presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo e Melo Lopes.
Interferência
Em nota, os realizadores confirmaram a invasão durante a transmissão para a imprensa. “Houve, por alguns minutos, a interferência de terceiros que usavam nomes de jornalistas credenciados, com áudios e imagens externos. Os perfis foram excluídos rapidamente”, explicou.
A Coalizão acrescentou que, na transmissão para o público, não houve interferências e ocorreu normalmente. No entanto, durante a invasão o áudio do ministro ficou comprometido e sem possibilidade de ser compreendido.
“A Coalizão Indústria informa ainda que vai apurar os fatos e pede desculpas aos repórteres presentes na transmissão pelo inconveniente”, conclui a nota.