A ativista foi presa em 17 de outubro por desobedecer a uma ordem policial que impedia o bloqueio a rua em frente ao local onde era realizado o Fórum de Inteligência Energética. Participaram do evento líderes de grandes empresas de petróleo e gás.
Por Redação, com Poder360 - de Londres
A ativista climática sueca Greta Thunberg compareceu nesta quinta-feira no Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres (Reino Unido). Ela se declarou inocente da acusação de perturbar a ordem pública depois de participar de uma manifestação, em outubro de 2023, contra empresas de hidrocarbonetos reunidas na cidade. As informações são da Reuters.
O julgamento deve durar pelo menos dois dias. Greta e os demais quatro réus podem ser condenados a pagar uma multa máxima de 2,5 mil libras cada (cerca de R$ 15,7 mil na cotação atual).
A ativista foi presa em 17 de outubro por desobedecer a uma ordem policial que impedia o bloqueio a rua em frente ao local onde era realizado o Fórum de Inteligência Energética. Participaram do evento líderes de grandes empresas de petróleo e gás.
A polícia ordenou que o protesto fosse movido para uma área designada perto da conferência.
Perturbações na vida da comunidade
O promotor do caso, Luke Staton, disse que a ordem foi dada legalmente, pois os policiais acreditavam que o protesto “poderia resultar em sérias perturbações na vida da comunidade”.
Greta foi informada de que precisava sair ou seria presa. Conforme o promotor, a ativista respondeu que não deixaria o local “e, por isso, foi presa”. Ela foi liberada no mesmo dia.