Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Governo da Itália recomenda que cidadãos deixem o Líbano

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Segunda, 29 de Julho de 2024 às 14:02, por: CdB

No domingo, um foguete atingiu as Colinas de Golã, território ocupado por Israel, e matou ao menos 12 menores de idade em um campo de futebol, ataque atribuído pelo país judeu ao grupo xiita libanês Hezbollah.

Por Redação, com ANSA – de Roma

O ministro das Relações Exteriores e vice-premiê da Itália, Antonio Tajani, sugeriu nesta segunda-feira (29) que os compatriotas que estiverem no Líbano deixem o país em função da escalada da tensão com Israel.

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Funeral de vítimas israelenses de ataque nas Colinas de Golã

No domingo, um foguete atingiu as Colinas de Golã, território ocupado por Israel, e matou ao menos 12 menores de idade em um campo de futebol, ataque atribuído pelo país judeu ao grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Hamas e que nega responsabilidade.

– Acompanhamos com grande atenção não apenas nossos 1,2 mil militares que treinam as forças armadas libanesas, mas também os 3 mil italianos (que vivem no país) – afirmou Tajani.

– Estamos empenhados em fazer tudo o que for necessário para tutelar a incolumidade dos italianos que moram no Líbano, mas recomendamos máxima prudência. Quem puder voltar, volte. Desaconselhamos da maneira mais firme viagens àquele país enquanto a situação estiver tão complicada – acrescentou.

“Evitar uma nova guerra”

O ministro também disse ter entrado em contato com os chanceleres israelense, Israel Katz, e libanês, Bou Habib, para “evitar uma nova guerra” e pedir “proteção” ao contingente italiano que atua na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil).

Também nesta segunda-feira, a Proteção Civil de Beirute acusou Israel de matar duas pessoas e ferir outras três em um ataque com drones perto da cidade de Shaqra, no sul do país.

O Exército israelense, por sua vez, detectou diversos foguetes disparados a partir do Líbano, mas todos teriam caído em áreas abertas, e o premiê Benjamin Netanyahu visitou a região do ataque de domingo.

– O Estado de Israel não quer e não pode ficar em silêncio sobre o ocorrido. Nossa resposta vai chegar e será dura – prometeu o primeiro-ministro.

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