Governo Bolsonaro acredita que vai reverter sanção dos EUA ao aço
Na noite de sexta-feira, a Casa Branca anunciou que estava impondo quotas de importação para certos produtos siderúrgicos brasileiros, à medida que os produtores norte-americanos enfrentam uma queda no mercado. O Itamaraty e o Ministério da Economia reconheceram no comunicado a decisão do governo norte-americano.
Na noite de sexta-feira, a Casa Branca anunciou que estava impondo quotas de importação para certos produtos siderúrgicos brasileiros, à medida que os produtores norte-americanos enfrentam uma queda no mercado. O Itamaraty e o Ministério da Economia reconheceram no comunicado a decisão do governo norte-americano.
Por Redação - de Brasília
Depois da ‘rasteira’ do presidente norte-americano, Donald Trump, em seu pretenso aliado, o mandatário neofascista Jair Bolsonaro (sem partido) ao elevar as tarifas de importação do aço brasileiro, o Brasil acredita que as quotas para importação da commodity serão suspensas. Para que isso ocorra, no entanto, as condições de mercado precisam melhorar, informaram os ministérios das Relações Exteriores e da Economia em comunicado divulgado neste domingo.
As sanções norte-americanas ao aço brasileiro atinge, diretamente, um dos pilares das exportações nacionais
Na noite de sexta-feira, a Casa Branca anunciou que estava impondo quotas de importação para certos produtos siderúrgicos brasileiros, à medida que os produtores norte-americanos enfrentam uma queda no mercado. O Itamaraty e o Ministério da Economia reconheceram no comunicado a decisão do governo norte-americano, acrescentando que o diálogo sobre o assunto será retomado em dezembro.
“O governo brasileiro mantém a firme expectativa de que a recuperação do setor siderúrgico dos EUA, o diálogo franco e construtivo na matéria, a ser retomado em dezembro próximo, e a excepcional qualidade das relações bilaterais permitirão o pleno restabelecimento e mesmo a elevação dos níveis de comércio de aço semiacabado”, disseram.
Contato
Na quarta-feira, ao participar de cerimônia de religação do alto-forno 1 da Usiminas em Ipatinga (MG), o presidente Jair Bolsonaro havia se vangloriado de sua relação com o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmando que tinha conseguido resolver a questão do aço brasileiro.
— Há poucos meses tínhamos uma notícia de que o presidente (norte-)americano ia taxar nosso aço e a imprensa me criticou. Eu segurei quieto por quase 30 dias. Obviamente conversei com Trump. E acabou que 30 dias depois nosso aço não foi sobretaxado — disse na semana passada, antes da sanção dos EUA que o pegou de surpresa.
Segundo a nota dos ministérios, a decisão dos EUA mantém a isenção de tarifas sobre o comércio bilateral do aço semiacabado intra-quota, “a exemplo do que ocorreu em 2019 como resultado de contato entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump”.