Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Ginasta Rebeca Andrade encerra participação em provas de solo

Rebeca Andrade, maior medalhista olímpica do Brasil, anuncia que não disputará mais provas de solo devido a dores e cirurgias no joelho. Conheça sua trajetória.

Quarta, 13 de Agosto de 2025 às 14:28, por: CdB

Rebeca explicou que a medida foi motivada por dores constantes e pela necessidade de preservar sua saúde física, especialmente após cinco cirurgias no joelho.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

A maior medalhista olímpica da história do Brasil, Rebeca Andrade, anunciou na terça-feira que não disputará mais provas de solo na ginástica artística.

Ginasta Rebeca Andrade encerra participação em provas de solo | Rebeca Andrade, anunciou que não disputará mais provas de solo
Rebeca Andrade, anunciou que não disputará mais provas de solo

A decisão foi revelada durante sua participação no Rio Innovation Week, no Pier Mauá, no Rio de Janeiro, e emocionou fãs e admiradores do esporte.

Aos 26 anos, Rebeca explicou que a medida foi motivada por dores constantes e pela necessidade de preservar sua saúde física, especialmente após cinco cirurgias no joelho. Três desses procedimentos foram no mesmo joelho, após a ruptura do ligamento cruzado anterior em 2015, quando ainda era adolescente. A atleta voltou a enfrentar problemas em 2017 e novamente em 2019, às vésperas do Pan de Lima.

– O solo é o aparelho que mais causa impacto. Eu sei que vocês amam quando eu faço solo, mas ainda posso mostrar muito nos outros aparelhos – declarou a ginasta, destacando que compreender e respeitar os próprios limites é essencial para prolongar a carreira.

Currículo histórico no esporte brasileiro

Rebeca Andrade construiu um currículo histórico no esporte brasileiro. Com seis medalhas olímpicas, superou nomes consagrados como Robert Scheidt e Torben Grael. Nos Jogos de Tóquio-2020, conquistou o ouro no salto e a prata no individual geral. Em Paris-2024, fez história ao levar ouro no solo, prata no salto, prata no individual geral e bronze por equipes.

A despedida do solo marca o fim de uma trajetória vitoriosa nessa prova, mas também abre espaço para que a ginasta continue brilhando em outras modalidades da ginástica artística, mantendo viva a esperança de novas conquistas para o Brasil.

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