Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Funcionários pressionam prefeito de SP por melhores condições de trabalho

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Quarta, 24 de Maio de 2023 às 15:09, por: CdB

A categoria marcou paralisação e nova assembleia para o dia 1º de junho. Milhares de servidores de São Paulo se reuniram no Viaduto do Chá, para pressionar o prefeito Ricardo Nunes (MDB) a negociar. 


Por Redação, com RBA - de São Paulo


Funcionários públicos municipais de São Paulo decidiram na terça-feira pela manutenção de suas mobilizações por melhores condições de trabalho.




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A mobilização de hoje reuniu cerca de 20 mil servidores, o dobro do registrado há uma semana

A categoria marcou paralisação e nova assembleia para o dia 1º de junho. Milhares de servidores de São Paulo se reuniram no Viaduto do Chá, para pressionar o prefeito Ricardo Nunes (MDB) a negociar. Originalmente, a prefeitura propôs reajuste salarial de 22,7% via subsídio.


Como ameaça, gestão Nunes alegava que, se a proposta não fosse aceita, reajuste seria de apenas 3%. Diante da mobilização dos servidores, que realizaram paralisação na semana passada, a prefeitura apresentou ontem proposta alternativa com 5% de reajuste.


Os servidores querem reajuste linear de 16,36% para todo o funcionalismo, valor equivalente ao aumento da arrecadação municipal.


Na assembleia de hoje, a categoria decidiu não recusar a proposta da prefeitura, mas vão seguir negociando. A luta agora é para que a gestão municipal ofereça maior valorização salarial. Além disso, os servidores também querem o fim da retenção de 14% nas aposentadorias e pensões.



Campanha salarial


Para a deputada estadual Professora Bebel (PT), a proposta de subsídio representa a desvalorização dos servidores. “Vocês abriram a campanha salarial de cabeça erguida e já derrubaram esse subsídio que ia regulamentar o desmonte da carreira”, afirmou.


De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), a mobilização de hoje reuniu cerca de 20 mil servidores, o dobro do registrado há uma semana.


Presidente da CUT-SP, Douglas Izzo afirmou que o “grande movimento” é uma resposta à gestão municipal, que não tinha proposta digna para os servidores. Por isso, Nunes apresentou o subsídio, segundo ele. “A proposta de reajuste de 5% ainda não contempla a nossa reivindicação, mas derrota a proposta de subsídio do governo municipal”.



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