Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Fuga de dólares para o exterior entra no segundo mês seguido

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Quarta, 03 de Outubro de 2018 às 14:59, por: CdB

O fluxo de dólares Brasil ocorre tanto por meio do comércio exterior como pelos investimentos de estrangeiros. Em setembro, o fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) foi o segmento responsável pelo saldo negativo.

 
Por Redação - de Brasília
A fuga de dólares do país superou o ingresso da moeda norte-americana há dois meses consecutivos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, pelo Banco Central (BC). O resultado negativo ficou em US$ 6,138 bilhões, em setembro, a maior saída líquida registrada neste ano. De janeiro a setembro, o saldo ficou positivo em US$ 18,040 bilhões.
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O preço do dólar, frente ao real, tem sido regulado pela tensão eleitoral, às vésperas das eleições presidenciais
O fluxo de dólares Brasil ocorre tanto por meio do comércio exterior como pelos investimentos de estrangeiros. Em setembro, o fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) foi o segmento responsável pelo saldo negativo. O déficit chegou a US$ 6,734 bilhões e acumulo saldo negativo de US$ 19,003 bilhões, de janeiro a setembro.

Cotação

Já o fluxo comercial (exportações e importações) ficou positivo em US$ 596 milhões em setembro. No acumulado de nove meses, o segmento comercial registrou saldo positivo de US$ 37,043 bilhões. O fluxo de dólares no país pode influenciar a cotação da moeda. Com menos dólares no mercado, como ocorreu em setembro, a tendência é de aumentar a cotação. Quando há mais dólares, a influência pode ser a redução da cotação. Entretanto, outros fatores também afetam o valor da moeda americana: o cenário externo e interno, com incertezas eleitorais. As intervenções do BC também geram efeitos na cotação da moeda. O BC atua para conter fortes oscilações e oferecer proteção cambial (hedge) às empresas.
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