Em relação aos focos de calor, o número passou de 81 registros em 2023 para 1,5 mil em 2024. Os municípios que concentram 96,8% dos focos no Pantanal são Corumbá (82,6%), Aquidauana (8,0%) e Porto Murtinho (6,2%).
Por Redação, com Poder360 – de Brasília
O Pantanal do Mato Grosso do Sul vem sendo consumido por focos de incêndio nos últimos meses. De 1º de janeiro até o último domingo, o fogo consumiu 338.675 hectares do bioma. A área devastada representa duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
Segundo dados divulgados na segunda-feira pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul) e pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado, a área devastada aumentou 19 vezes em 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em 2023, foram 17.050 hectares queimados.
Em relação aos focos de calor, o número passou de 81 registros em 2023 para 1,5 mil em 2024. Os municípios que concentram 96,8% dos focos no Pantanal são Corumbá (82,6%), Aquidauana (8,0%) e Porto Murtinho (6,2%).
Focos de calor
Apesar do aumento de focos de calor, o centro de monitoramento prevê a continuidade do tempo quente e seco na maior parte do Mato Grosso do Sul. A previsão é que os termômetros atinjam temperaturas acima dos 30ºC e 32ºC, em conjunto com a baixa umidade relativa do ar.
O período de fogo apresenta risco “muito alto” e “extremo” para o dia 22 de junho. No entanto, “as condições meteorológicas atuais e as previstas são extremamente favoráveis para a ocorrência e rápida propagação dos incêndios florestais”, diz o Cemtec.