Os telefones celulares da marca Nokia são desenvolvidos sob licença da empresa finlandesa HMD Global, que afirma que nenhum dado pessoal foi compartilhado.
Por Redação, com Reuters - de Helsinque/Seul
O ombudsman de proteção de dados da Finlândia informou nesta quinta-feira que vai investigar se os celulares da Nokia quebraram as regras de dados depois que um relatório informou que os dispositivos enviaram informações à China.
Os telefones celulares da marca Nokia são desenvolvidos sob licença da empresa finlandesa HMD Global, que afirma que nenhum dado pessoal foi compartilhado com terceiros, apesar de afirmar que houve uma falha no software de dados com um lote de aparelhos que havia sido consertada.
O ombudsman Reijo Aarnio disse que avaliaria se houve alguma violação que envolvesse “informações pessoais e se houve uma justificativa legal para isso”.
A emissora pública norueguesa NRK informou na quinta-feira uma violação de dados relacionada ao modelo Nokia 7 Plus, fabricado pela HMD. A empresa afirmou que “admitiu que um número não especificado de telefones Nokia 7 Plus enviou dados ao servidor chinês”.
A Nokia, que recebe royalties da HMD e não tem investimento direto na empresa, se recusou a comentar.
A NRK informou que foi alertada sobre a questão dos dados depois que um usuário do Nokia 7 Plus entrou em contato com eles para dizer que seu telefone frequentemente entra em contato com um determinado servidor, enviando pacotes de dados em um formato não criptografado. A NRK disse que a HMD se recusou a dizer quem era o dono do servidor.
Coreia do Sul
A polícia sul-coreana prendeu dois homens por espionarem 1,6 mil hóspedes de motéis utilizando câmeras ilegais que filmavam e transmitiam as imagens ao vivo, o que rendeu cerca de US$ 6,2 mil nos últimos três meses, disse a polícia na quarta-feira.
As filmagens ilícitas aumentaram com o uso crescente de dispositivos móveis e a indústria de música pop da Coreia do Sul está se recuperando de um escândalo envolvendo o cantor e personalidade de TV Jung Joon-young, acusado de compartilhar vídeos que ele fez secretamente durante o sexo.
A polícia informou que os homens e outras duas pessoas se apresentaram como clientes para instalar secretamente as câmeras, compradas pela internet no exterior, em 42 quartos de 30 lugares do país desde agosto do ano passado.
As imagens das câmeras, escondidas em caixas de televisão, tomadas e secadores de cabelo, foram transmitidas ao vivo em um site, acrescentou a polícia.
– Foi o primeiro caso que pegamos em que os vídeos foram transmitidos ao vivo pela Internet – disse a polícia em um comunicado.
Mais de 6,6 mil casos de filmagem ilícita foram reportados à polícia no ano passado, ou cerca de um quinto de todos os casos de abuso sexual investigados, acima dos 3,6 % em 2008, disseram os promotores.
Em 2018, milhares de mulheres tomaram as ruas de Seul, a capital sul-coreana, para protestar contra o abuso e outras violências sexuais, e exigiram uma punição mais rigorosa.
A lei foi alterada em novembro passado para endurecer as penas não apenas para filmagens ilegais, mas também para a distribuição de imagens sem o consentimento, o que poderia trazer penas de prisão de até cinco anos ou multas de até US$ 26.527 mil.
O escândalo do K-pop também envolveu Lee Seung-hyun, um membro da boy band BIGBANG, que é mais conhecido por seu nome artístico, Seungri. O jovem de 28 anos é suspeito de pagar prostitutas para empresários estrangeiros a fim de arrecadar investimentos em seus negócios.
Seungri negou irregularidades.
Nesta quinta-feira, um tribunal de Seul revisou um mandado de prisão para Jung. Em comunicado, ele admitiu todas as acusações.