Rio de Janeiro, 07 de Janeiro de 2025

Feliz Ano Novo para quem, cara pálida?

Arquivado em:
Domingo, 05 de Janeiro de 2025 às 04:26, por: Rui Martins

A indagação é de Marcelo Leite, jornalista especializado em ciência e ambiente, na Folha de S. Paulo. Eis alguns motivos de sua indignação:

Por Celso Lungaretti, editor do blog Náufrago da Utopia
DIRETO-CONVIDADO11-300x169.jpg
A cada ano avança a mudança climática, ignorada no Brasil.
— o programa Copernicus da União Europeia declarou 2024 como o ano mais quente já registrado na Terra
– a tendência é de que 2025 venha a ser ainda pior;
o planeta segue em marcha acelerada para descumprir a meta do Acordo de Paris (2015), de manter o aquecimento globl no máximo 1,5ºC acima do de tempos pré-industriais; e
— a trigésima COP (Conferência das Partes), “comandada em Belém por um governo tão ambíguo quanto o de Lula em políticas climáticas”, deve resultar em nada ou quase nada, como todas as anteriores.
Alguma novidade? Não. Nem agora nem em março de 2010, quando eu já lançava uma dura advertência aos candidatos a marshmallows tostados, indignado por  vê-los tão apáticos e conformados com o destino terrível que estavam escolhendo para si próprios e para os que viriam depois.
Faço questão de reproduzir aquela mensagem pois se trata de mais uma comprovação do acerto das minhas previsões quando projeto cenários futuros, baseado na minha vivência de revolucionário e não na geralmente modorrenta cientificidade acadêmica quando se trata de transformarmos a realidade e não apenas de a interpretarmos de diversas maneiras (a célebre tese de Marx sobre Feuerbach cai como uma luva!).
Quantas vezes os episódios terminariam bem melhor para a esquerda brasileira se minhas advertências tivessem sido levadas a sério!

Transcorridos 14 anos, as reações continuam muito aquém das que seriam necessárias para sacudirem a letargia dos podres Poderes. Estamos perdendo uma corrida contra o tempo que jamais poderíamos perder!

Sendo que, desta vez, não há a mais remota dúvida sobre o fato de que a sobrevivência da humanidade depende de providências que deveriam estar sendo tomadas com extrema urgência.
Neste caso, até os cientistas (aqueles que as grandes corporações não conseguiram cooptar) estão cumprindo seu papel. Mas, quando os interesses financeiros prevalecem, até eles se tornam impotentes para evitar o pior. (Celso Lungaretti/2024)
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo