Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Famílias de italianos desaparecidos no México fazem apelo

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Terça, 04 de Outubro de 2022 às 10:10, por: CdB

Originários de Nápoles, no sul da Itália, o vendedor ambulante Raffaele Russo, seu filho Antonio Russo e seu sobrinho Vincenzo Cimmino sumiram em janeiro de 2018, em Tecalitlán, cidade situada no estado de Jalisco.

Por Redação, com ANSA - de Roma

Os familiares de três italianos que estão desaparecidos há quase cinco anos no México fizeram um apelo ao presidente do país, Andrés Manuel López Obrador.
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Protesto em Nápoles, na Itália, pelo desaparecimento de Raffaele, Antonio e Vincenzo
Originários de Nápoles, no sul da Itália, o vendedor ambulante Raffaele Russo, seu filho Antonio Russo e seu sobrinho Vincenzo Cimmino sumiram em janeiro de 2018, em Tecalitlán, cidade situada no estado de Jalisco. – Já se passaram quase cinco anos desde o desaparecimento dos nossos compatriotas e, como advogado que assiste a família, peço pessoalmente e em nome da mesma que continuemos com as buscas porque nunca perdemos a esperança de saber o que aconteceu e onde encontrar Raffaele, Antonio e Vincenzo, que para nós ainda estão oficialmente desaparecidos – disse o advogado Claudio Falleti.

Operação em Tecalitlán

Em março, as autoridades mexicanas realizaram uma operação em Tecalitlán, nas proximidades de uma ponte em uma estrada que vai para Jilotlán de los Dolores. O advogado das famílias dos italianos, no entanto, pediu para que Obrador forneça alguma informação importante sobre Raffaele, Antonio e Vincenzo. – Essa questão dos italianos no exterior como vítimas de um crime deve encontrar uma justa consideração política, estou certo de que o Ministério das Relações Exteriores e as embaixadas farão o máximo para conseguir – declarou Falleti. Na época, o desaparecimento gerou inúmeros protestos realizados pelas famílias das vítimas tanto no México quanto na Itália. Quatro policiais confessaram que prenderam e entregaram os napolitanos ao cartel Jalisco Generación, que controlava o crime organizado da região, em troca de uma quantia em dinheiro. Mesmo após a confissão dos agentes, as autoridades mexicanas ainda não encontraram nenhuma pista de onde estariam as vítimas.
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