Segundo oficiais israelenses, o Egito, que faz fronteira com Rafah, teme a entrada de palestinos no país. O país atua como mediador dos acordos entre Israel e Hamas, e agora tenta acelerar as negociações, mirando adiar a operação.
Por Redação, com ANSA - de Gaza
As Forças de Defesas Israelenses (FDI) informaram o governo do país judeu que concluíram os preparativos para a operação em Rafah. A escolha da data para a incursão dependerá do gabinete de guerra.
Na cidade mais ao sul da Faixa de Gaza permanecem membros do Hamas e Israel acredita que muitos dos reféns restantes da organização estão detidos lá.
A comunidade internacional teme a incursão devido ao alto número de deslocados que se concentraram na região desde a intensificação do conflito.
A operação prevê uma evacuação de civis. Até o momento, cerca de 150 mil palestinos deixaram Rafah em direção a Khan Yunis e Al-Mawasi.
Segundo estimativas do exército, a evacuação da população restante, cerca de 1 milhão de pessoas, levará semanas.
O exército já concentrou na quinta-feira dezenas de tanques e veículos blindados ao longo da fronteira com o sul da Faixa de Gaza.
Egito
Segundo oficiais israelenses, o Egito, que faz fronteira com Rafah, teme a entrada de palestinos no país. O país atua como mediador dos acordos entre Israel e Hamas, e agora tenta acelerar as negociações, mirando adiar a operação.
Segundo o canal israelense Channel 12, Israel propôs liberar que os palestinos voltassem ao norte de Gaza, em troca da libertação de 20 reféns, entre mulheres civis, soldadas, idosos e pessoas em condições graves.
A proposta é uma resposta ao Hamas, que por sua vez tentou negociar um cessar-fogo de um ano.