O caso julgado na quarta-feira foi o da morte do jovem Diego da Conceição Beliene, de 18 anos, que tinha deficiência mental, ocorrido em 2010. Na sentença, a juíza presidente do I Tribunal do Júri, Tula Corrêa de Mello, apontou que o homicídio ocorreu por “justiçamento”, praticado no exercício da função do policial militar.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O ex-policial militar Sammy dos Santos Quintanilha foi condenado a 30 anos de prisão e a 4 de reclusão, em regime inicialmente fechado, além de multa, pelos crimes de fraude processual e homicídio, agravados por motivo torpe e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele é um dos condenados pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido em agosto de 2011. O caso julgado na quarta-feira foi o da morte do jovem Diego da Conceição Beliene, de 18 anos, que tinha deficiência mental, ocorrido em 2010. Na sentença, a juíza presidente do I Tribunal do Júri, Tula Corrêa de Mello, apontou que o homicídio ocorreu por “justiçamento”, praticado no exercício da função do policial militar. “Ao contrário, se valeu da farda e armas do Estado para se unir ao grupo de ações táticas, grupo organizado criminalmente para praticar atos de execução, extorsão, extermínio e satisfação de interesses pessoais e vantagens. Policiais militares que se desviam das funções da honrada corporação, destinada a proteger, servir, salvaguardar a segurança, para se valer de atividades espúrias e nefastas, como as do presente feito, maculam toda a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro”. Outro acusado no processo, Jovanis Falcão Junior, também condenado pelo homicídio de Acioli, foi absolvido pelo I Tribunal do Júri. Até o momento da sessão plenária, os policiais acusavam o jovem assassinado de ser traficante e de estar armado.