Giersdorf, 16 anos, da Pensilvânia, foi um dos pelo menos 100 jogadores que competiram por US$ 30 milhões em prêmios.
Por Redação, com Reuters - de Nova York
O adolescente norte-americano Kyle Giersdorf ganhou US$ 3 milhões no domingo, depois de receber o prêmio máximo em um torneio do popular videogame Fortnite em Nova York.
Giersdorf, 16 anos, da Pensilvânia, foi um dos pelo menos 100 jogadores que competiram por US$ 30 milhões em prêmios, já que a crescente popularidade dos videogames e jogos online atraiu investimentos e alimentou o emergente cenário profissional.
Fortnite World Cup
Jogando sob o nome Bugha, Giersdorf ganhou a parte final da categoria solo da Fortnite World Cup ao marcar 59 pontos, 26 a mais do que seu concorrente mais próximo “salmo”, segundo o ranking da Fortnite World Cup, postado no site do jogo.
Lançado em 2017, a popularidade de Fortnite ajudou a Epic Games a atingir uma avaliação de US$ 15 bilhões no ano passado. O jogo concorre com o Apex Legends da Electronic Arts e o PlayerUnknown’s Battlegrounds da Tencent. A Tencent também possui uma participação de 40% na Epic Games.
As receitas globais de e-sports, ou competições profissionais de videogames, chegarão a US$ 1,1 bilhão em 2019, um aumento de 27% desde o ano passado, graças ao aumento das receitas de publicidade, patrocínio e direitos de mídia, segundo um relatório divulgado no início deste ano.
Empresas de Internet
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na última sexta-feira que vai atingir a França em breve com uma “ação substancial recíproca” após Paris anunciar a criação de um imposto que taxa empresas de tecnologia, incluindo gigantes norte-americanas.
– Se alguém foi taxá-las, deveria ser o país delas, os Estados Unidos. Vamos anunciar uma ação substancial recíproca sobre a loucura de Macron – escreveu Trump no Twitter, referindo-se ao presidente francês, Emmanuel Macron. “Eu sempre disse que o vinho americano é melhor que o francês!”
Na semana passada, Trump falou com Macron para manifestar preocupações sobre a proposta de criação de imposto sobre serviços digitais, afirmou a Casa Branca.
EUA
O porta-voz da Casa Branca, Judd Deere, afirmou que os EUA “estão extremamente decepcionados com a decisão da França de impor um imposto sobre serviços digitais às custas de companhias e trabalhadores norte-americanos. A ação unilateral da França parece ser direcionada a empresas tecnologia dos EUA inovadoras que fornecem serviços a distintos setores da economia.”
O imposto francês será aplicado retroativamente, a partir do início deste ano. O departamento de Comércio dos EUA questiona a legalidade do tributo.
Há duas semanas, o Senado francês aprovou uma taxa de 3% que será aplicada sobre a receita de serviços digitais vendidos na França por empresas que tenham mais de 25 milhões de euros em receita no país e 750 milhões de euros no mundo.
Outros países da União Europeia, incluindo Áustria, Inglaterra, Espanha e Itália também anunciaram planos para seus próprios impostos sobre o setor digital.
Os países afirmam que a cobrança é necessária porque grandes multinacionais de internet como Facebook e Amazon registram resultados em países com reduzida carga tributária como Irlanda, não importando a origem da receita.