Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Estiagem gera prejuízos no Sul e em parte do Centro-Oeste

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Quarta, 05 de Janeiro de 2022 às 13:19, por: CdB

Após a reunião, na segunda-feira, o ministério afirmou em nota que avalia a possibilidade de intermediar com instituições financeiras a prorrogação do pagamento de dívidas de produtores rurais desses Estados. No Paraná, a falta de chuva já prejudicou a primeira safra de milho e parte das lavouras de soja. Também há registros de perdas em pastagens.

Por Redação, com ACSs - de Porto Alegre
A estiagem castiga plantações e amplia os prejuízos dos produtores rurais nas regiões Sul e Centro-Oeste do país. As safras de milho, soja e pastagens estão entre as áreas já afetadas pela falta de chuvas ao longo de 2021. A seca preocupa os governos de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Autoridades do setor debateram eventuais medidas de auxílio com o Ministério da Agricultura.
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As plantações de milho no Sul e Centro-Oeste do país ficaram comprometidas devido à estiagem
Após a reunião, na segunda-feira, o ministério afirmou em nota que avalia a possibilidade de intermediar com instituições financeiras a prorrogação do pagamento de dívidas de produtores rurais desses Estados. No Paraná, a falta de chuva já prejudicou a primeira safra de milho e parte das lavouras de soja. Também há registros de perdas em pastagens, frutas e hortaliças, entre outras culturas.

Abastecimento

Até agora, a estimativa é de prejuízo de R$ 16,8 bilhões em razão da estiagem prolongada, indica a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Em dezembro, o governo do Paraná estendeu o quadro de emergência hídrica. A medida autoriza companhias de saneamento a implantarem rodízio nos municípios em que o sistema de abastecimento está comprometido pela seca. No Rio Grande do Sul, 138,8 mil propriedades rurais já amargaram perdas em decorrência da falta de chuva, aponta a Emater-RS, que presta serviços de assistência técnica e extensão rural a agricultores do estado. O número considera prejuízos contabilizados até 30 de dezembro. A cultura mais castigada até o momento é a do milho, de acordo com o diretor técnico da Emater-RS, Alencar Rugeri. Segundo ele, há plantações em que as perdas chegam a ser totais.
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