Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Estados Unidos garantem que ‘não vão deixar a Ucrânia cair’, diz secretário

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Terça, 19 de Março de 2024 às 14:57, por: CdB

Austin falou na abertura de uma reunião do grupo de contato dos aliados da Ucrânia, responsável pela coordenação do apoio militar ao país, na base aérea americana de Ramstein, na Alemanha.


Por Redação, com Lusa - de Washington


Os Estados Unidos (EUA) "não vão deixar a Ucrânia cair", garantiu nesta terça-feira o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin. A ajuda dos EUA para armamento continua bloqueada no Congresso de Washington.




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Afirmação foi feita pelo secretário de Defesa, Lloyd Austin

Austin falou na abertura de uma reunião do grupo de contato dos aliados da Ucrânia, responsável pela coordenação do apoio militar ao país, na base aérea americana de Ramstein, na Alemanha.


Está sendo realizada hoje a 20ª reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, que tem sido a principal organização de coordenação para a entrega de armas e outras ajudas ao país.


No discurso de abertura, Lloyd Austin disse que a Rússia pagou "custo impressionante" pela guerra, repetindo as estimativas de que pelo menos 315 mil soldados russos foram mortos ou feridos na guerra, que custou até US$ 211 bilhões.


– As tropas ucranianas enfrentam condições difíceis e combates duros. E os civis da Ucrânia enfrentam barragem constante de mísseis russos e drones iranianos – disse Austin.


– Mas a Ucrânia não vai recuar. E os Estados Unidos também não – acrescentou.



Defesa dos EUA


A reunião de Ramstein ocorre uma semana depois de os responsáveis pela defesa dos EUA terem conseguido utilizar US$ 300 milhões em poupanças contratuais para financiar novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, retirando armas armazenadas pelo Pentágono.


Foi a primeira parte de armas enviadas desde dezembro do ano passado.


Os fundos, a que os funcionários chamam "injeção única”, permitiram ao Departamento de Defesa utilizar a autoridade presidencial para retirar armas e equipamento dos paióis do Pentágono e enviá-los para a Ucrânia.


O dinheiro é depois utilizado para adquirir peças de substituição, garantindo material bélico disponível para as Forças Armadas dos Estados Unidos. Nos últimos três meses, no entanto, os dirigentes norte-americanos insistiram que não podiam retirar mais armas porque não tinham mais fundos para a reposição.


O Congresso encontra-se num impasse há vários meses sobre nova proposta suplementar de US$ 95 bilhões, que inclui cerca de US$ 60 bilhões de ajuda à Ucrânia.


As autoridades norte-americanas afirmam que existe um apoio bipartidário para o pacote de ajuda, mas vários republicanos opõem-se e o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, recusou-se a levar o projeto à votação.


Os responsáveis pela defesa continuam a alertar para o fato de a Ucrânia continuar a ser fortemente ultrapassada pela Rússia no campo de batalha e registram os relatos das tropas ucranianas sobre racionamento ou falta de munição nas linhas de frente.


Em fevereiro, as tropas ucranianas retiraram-se da cidade oriental de Avdiivka, onde os defensores, em menor número, resistiram a um ataque russo durante quatro meses.


As tropas queixaram-se de ter pouca munição, enquanto enfrentam ataques aéreos constantes de armas não guiadas da era soviética, equipadas com sistema de orientação por navegação, bem como drones explosivos com sensores de movimento.




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