A saída é fruto de um acordo assinado ainda por Donald Trump com os fundamentalistas islâmicos, mas é alvo de críticas por ter sido implantada por Joe Biden de maneira caótica. Durante a evacuação, um atentado suicida do EI no aeroporto de Cabul matou quase 200 pessoas, incluindo 13 cidadãos norte-americanos.
Por Redação, com ANSA - de Washington
O chefe do Estado Maior do Exército dos EUA, general Mark Milley, cogitou a hipótese de tentar uma coordenação com o Talebã em eventuais operações antiterroristas contra o Estado Islâmico (EI) no Afeganistão. Apesar de ambos pregarem uma versão radical do islamismo sunita, os dois grupos são rivais, já que o EI acusa os talebãs de abandonarem a causa jihadista. – É possível – disse Milley em uma coletiva de imprensa, ao responder sobre uma possível coordenação com os novos governantes afegãos no combate ao terrorismo. – Na guerra, deve-se fazer aquilo que for necessário para reduzir o risco, e não necessariamente aquilo que você gostaria – acrescentou o chefe do Estado Maior do Exército norte-americano.