A cerimônia estava montada para valorizar a administração da extrema-direita, que ascendeu ao Estado mais rico do país, mas a torcida corinthiana estragou a festa. Assim que começou a falar, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começou a ser vaiado pelo público.
Por Redação - de São Paulo
Ecoava ainda nesta terça-feira, nas redes sociais, a vaia aplicada ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na manhã de domingo, na Neo Química Arena, Itaquera, na capital paulista, durante cerimônia de entrega de títulos de propriedade no estádio do Corinthians. Ao seu lado estavam também o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB).
A cerimônia estava montada para valorizar a administração da extrema-direita, que ascendeu ao Estado mais rico do país, mas a torcida corinthiana estragou a festa. Assim que começou a falar, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começou a ser vaiado pelo público. Ele ainda tentou manter o bom humor e falou para as cerca de onze mil pessoas presentes:
— O meu pai que é palmeirense, calma — pedia.
Em seguida, um pouco mais impaciente, afirmou à plateia que aquele era um dia de festa:
— Calma! Calma. É alegria. (…) Vai se estressar, calma…
Vexame
O conhecido ‘filho 03’ do mandatário neofascista tentou, ainda, dizer que seu pai concedeu títulos de regularização fundiária durante seu mandato, o que, segundo o deputado, "praticamente acabou com as invasões de terra"
Após avisar que uma idosa estava passando mal, foi cobrado a interromper o discurso.
— Perfeito, a gente já está acabando. Mas nos meus dez segundos você vem querer falar isso? — reagiu.
O parlamentar de ultradireita, diante do vexame consolidado, interrompeu abruptamente sua fala com o slogan: "Deus, pátria, família e liberdade”. O discurso do deputado foi o mais rápido do evento, não chegando aos 3 minutos.