Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Economistas ainda veem risco de recessão nos Estados Unidos

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Sexta, 22 de Dezembro de 2023 às 18:34, por: CdB

O argumento é que os consumidores, cujos gastos representam cerca de 70% da atividade econômica dos EUA, estão ficando sem a poupança acumulada durante a pandemia e enfrentam ventos contrários como a retomada de pagamentos de seus empréstimos estudantis e um mercado de trabalho mais fraco.


Por Redação, com Bloomberg - de Nova York, NY-EUA

Alguns economistas de Wall Street que foram surpreendidos pela força da economia dos Estados Unidos em 2023 mantêm sua expectativa de dificuldades para as famílias e empresas norte-americanas no ano que se aproxima. Analistas do Citigroup, Deutsche Bank e Wells Fargo Securities estão entre os que reiteraram as previsões de recessão, mesmo quando o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) e a maioria dos grandes bancos espera crescimento mais lento, porém positivo, em 2024.

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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden tem dito que o país não entrará em recessão, mas os economistas dizem o contrário


O argumento é que os consumidores, cujos gastos representam cerca de 70% da atividade econômica dos EUA, estão ficando sem a poupança acumulada durante a pandemia e enfrentam ventos contrários como a retomada de pagamentos de seus empréstimos estudantis e um mercado de trabalho mais fraco.

 

Retração


O impacto do aperto monetário do Fed teria sido apenas adiado, e as condições de crédito mais restritivas irão gerar dificuldades para quem está endividado e será forçado a refinanciar suas dívidas.

Mesmo assim, os pessimistas dizem que a recessão não será feia como a retração induzida pelo coronavírus em 2020 — quando o desemprego subiu para quase 15% — nem durará muito, como a contração de 2007-2009.

— Mal se qualifica como tal, mas sim, tecnicamente seria uma recessão. Os riscos, especialmente tendo em vista um Fed dovish, são de que não tenhamos uma desaceleração tão grande. As condições financeiras neste momento estão melhorando consideravelmente e isso introduz um risco ascendente nas nossas previsões — resumiu a jornalistas Brett Ryan, economista sênior para EUA no Deutsche Bank, sobre sua previsão de recessão moderada.

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