Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Donald Trump oferece ajuda a Putin no combate a incêndios florestais na Sibéria

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Quinta, 01 de Agosto de 2019 às 09:08, por: CdB

Os incêndios se alastraram por cerca de 3 milhões de hectares de florestas essencialmente remotas, uma área quase do tamanho da Bélgica.

Por Redação, com Reuters - de Moscou

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ofereceu ajuda ao seu colega russo, Vladimir Putin, no combate aos incêndios de grande escala que estão destruindo florestas na Sibéria, informou o Kremlin na noite de quarta-feira, um gesto que disse que Putin viu como sinal de que os laços bilaterais abalados podem ser restaurados.
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Presidente da Rússia, Vladimir Putin, assiste a parada militar em São Petersburgo
Segundo o Kremlin, os dois líderes conversaram por telefone por iniciativa de Washington horas depois de Putin ordenar que o Exército da Rússia ajude os bombeiros a enfrentar as chamas.

Os incêndios

Os incêndios se alastraram por cerca de 3 milhões de hectares de florestas essencialmente remotas, uma área quase do tamanho da Bélgica, de acordo com a Agência Federal de Silvicultura, espalhando fumaça por toda a Sibéria e levando várias regiões a declararem estado de emergência. “O presidente dos EUA ofereceu à Rússia cooperação no combate a incêndios florestais na Sibéria”, disse o comunicado do Kremlin. “O presidente Putin expressou sua gratidão sincera por uma atitude tão atenciosa e pela oferta de ajuda e apoio”. Putin disse a Trump que Moscou aceitará sua oferta se necessário, disse o Kremlin, acrescentando: “O presidente russo viu este passo do presidente dos EUA como um sinal de que, no futuro, podemos restaurar laços plenos entre os dois países”. Há tempos a Rússia mostra disposição para tentar começar a reformular as relações abaladas com os EUA, que continuam tensionadas por questões relacionadas à Síria e à Ucrânia e a alegações de interferência russa na política norte-americana, o que Moscou nega. Os dois líderes concordaram em manter contato por telefone e em encontros pessoais, afirmou o Kremlin.
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