A morte do indígena ocorreu no dia em que a Conaie e demais organizações sindicais analisavam a proposta feita pelo governo de Guillermo Lasso de criar um "comitê promotor integrado" com cerca de 300 entidades civis do país.
Por Redação, com ANSA - do Quito
Um dirigente indígena foi morto por policiais durante uma confusão durante o nono dia de protestos contra o governo de Guillermo Lasso em Cuyo, ao sul de Quito, informa a Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) na terça-feira. Segundo a organização, que lidera as manifestações no país, o líder indígena da etnia quíchua, Byron Guatatoca, foi atingido no rosto por uma bomba de gás lançada pelos agentes e faleceu no local. A morte do indígena ocorreu no dia em que a Conaie e demais organizações sindicais analisavam a proposta feita pelo governo de Guillermo Lasso de criar um "comitê promotor integrado" com cerca de 300 entidades civis do país. A sugestão foi uma resposta da Presidência para a lista de 10 exigências apresentadas pela maior instituição indígena para por fim aos protestos. O presidente da Conaie, Leonidas Iza, havia dito que para concretizar a possibilidade de diálogo era necessário que o governo revogasse o estado de emergência - estendido na segunda-feira (20) para seis províncias do país. Além disso, exigia a retirada dos policiais da Casa de Cultura e da Praça Arbolitos, em Quito, locais históricos de alojamento e reuniões dos povos indígenas equatorianos.