Rio de Janeiro, 04 de Maio de 2025

Diesel fica mais em conta, mas gasolina ainda tem preços mais elevados

O diesel está 1% abaixo dos preços externos, enquanto a gasolina se mantém 2% acima. Entenda as razões por trás dos preços dos combustíveis no Brasil.

Terça, 22 de Abril de 2025 às 19:04, por: Redação Brasília

Com referência no fechamento, na véspera, o diesel está em média 1% abaixo dos preços externos e a gasolina, 2% acima nos seis polos de importação no Brasil (Itaqui, Suape, Paulínia, Araucária, Itacoatiara e Aratu).

12h34 – do Rio de Janeiro

As janelas para importação de diesel voltaram a se fechar no Brasil após a redução de 3,3% do preço do combustível pela Petrobras, no último dia 18, enquanto o preço da gasolina se mantém acima do mercado internacional e favorável à importação. Os dados constam do relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) em parceria com a consultoria StoneX, divulgado nesta terça-feira.

Diesel fica mais em  conta, mas gasolina  ainda tem preços  mais elevados | Nos postos de combustíveis, a gasolina ainda está com um preço acima do mercado internacional
Nos postos de combustíveis, a gasolina ainda está com um preço acima do mercado internacional

Com referência no fechamento, na véspera, o diesel está em média 1% abaixo dos preços externos e a gasolina, 2% acima nos seis polos de importação no Brasil (Itaqui, Suape, Paulínia, Araucária, Itacoatiara e Aratu).

Em polos de importação como Paulínia (SP) e Araucária (PR), a gasolina registra paridade com o preço internacional, enquanto no polo de Itacoatiara (AM) o preço do combustível está 5% mais caro nas refinarias da Petrobras.

Refinarias

No polo de Aratu (BA), que baliza os preços da Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, na Bahia, a gasolina está 2% mais cara e o diesel opera em paridade com o mercado internacional. A gasolina está há 287 dias sem reajuste nas refinarias da Petrobras, enquanto Mataripe muda seus preços semanalmente.

Continue lendo

O petróleo vem se recuperando nos últimos dias e nesta terça-feira opera em alta de 0,39%, cotado a US$ 66,87 o barril, enquanto o dólar cai 0,04%, a R$ 5,7. Estoques baixos nos Estados Unidos e uma demanda maior do que o esperado contribuem para a melhora da commodity, que vem registrando grande volatilidade desde a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelas incertezas trazidas pela tarifação a outros países.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo