O aumento dos custos, no entanto, não preocupa a empresa em relação ao cronograma de entrega do complexo esportivo, que terá capacidade para até 16 mil pessoas. A obra deverá ficar pronta somente no final de 2025.
Por Redação, com ANSA - de Roma
Os custos das obras de um complexo esportivo para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, em Milão e Cortina d'Ampezzo, já quase duplicaram na Itália.
O investimento para erguer o Santa Giulia, arena multifuncional projetada pelo arquiteto britânico David Chipperfield, subiu dos 180 milhões de euros iniciais para cerca de 270 milhões. O local sediará as competições masculinas de hóquei no gelo.
– Existe, sem dúvida, uma razão para os custos crescentes. Eles estão ligados não só ao aumento das matérias-primas, mas também da mão de obra – confirmou Klaus-Peter Schulenberg, CEO da CTS Eventim, empresa que vai construir e gerir o edifício multiuso.
O aumento dos custos, no entanto, não preocupa a empresa em relação ao cronograma de entrega do complexo esportivo, que terá capacidade para até 16 mil pessoas. A obra deverá ficar pronta somente no final de 2025.
Embora os trabalhos no Santa Giulia já tenham começado, os organizadores das Olimpíadas precisam lidar com o antigo Palasharp, previsto para receber os jogos de hóquei feminino.
Estado de degradação
A estrutura, que se encontra em estado de degradação, precisa ser reconstruída e existe a possibilidade de o lugar ficar de fora dos Jogos de 2026.
– O projeto existe e estamos avaliando se poderia ser uma das sedes, porque há questões processuais e custos extras – admitiu o secretário de Reabilitação Urbana de Milão, Giancarlo Tancredi.
O prefeito da capital da região da Lombardia, Giuseppe Sala, defendeu que a situação do Palasharp é "menos grave" em comparação ao do Santa Giulia, pois se trata apenas de "obras de manutenção e não de construção".