Lampedusa fica no Mediterrâneo, entre Tunísia, Malta e a maior ilha italiana, a Sicília, e é o primeiro porto de escala para muitos imigrantes que buscam chegar à União Europeia.
Por Redação, com Reuters - de Roma
Uma menina de 2 anos morreu e oito pessoas estavam desaparecidas após o naufrágio de uma embarcação de imigrantes na segunda-feira, perto da ilha de Lampedusa, disse o ministro das Relações Exteriores da Itália.
Lampedusa fica no Mediterrâneo, entre Tunísia, Malta e a maior ilha italiana, a Sicília, e é o primeiro porto de escala para muitos imigrantes que buscam chegar à União Europeia.
– Resgatamos 42 pessoas. Mas uma menina de dois anos infelizmente morreu no navio de resgate pouco antes de chegar ao porto – disse Antonio Tajani nesta terça-feira na câmara baixa do parlamento.
Oito pessoas estavam desaparecidas, de acordo com relatos de sobreviventes, afirmou Tajani, acrescentando que barcos e helicópteros de resgate ainda estavam procurando por elas.
A agência de notícias AGI disse que duas crianças estavam entre as pessoas desaparecidas. Outra agência de notícias, a Adnkronos, informou que 11 embarcações de imigrantes desembarcaram na segunda-feira, trazendo para Lampedusa mais de 800 pessoas.
Aumento na imigração marítima
A Itália está registrando um aumento na imigração marítima com quase 150 mil chegadas até agora este ano, em comparação com cerca de 94 mil no mesmo período de 2022, de acordo com dados do Ministério do Interior atualizados pela última vez na segunda-feira.
A travessia marítima do Mediterrâneo Central do norte da África para Itália ou Malta é uma das rotas de imigração mais perigosas do mundo.
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), quase 2,2 mil pessoas morreram ou desapareceram no ano até o momento ao tentar fazer essa travessia.