O foguete Chollima-1, que deveria levar o satélite Malligyong-1 para o espaço, falhou, caindo no mar Amarelo após perder o impulso devido a uma "partida anormal" do motor do segundo estágio.
Por Redação, com Sputnik - de Seul
A mídia norte-coreana respondeu ao lançamento falho de um satélite, destacando a necessidade do "importante trabalho estratégico no campo do desenvolvimento espacial".

O Bureau Político do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte rotulou nesta segunda-feira o lançamento fracassado no final de maio de um foguete espacial que transportava um satélite espião como o erro "mais grave", comunicou a agência norte-coreana KCNA.
O foguete Chollima-1, que deveria levar o satélite Malligyong-1 para o espaço, falhou, caindo no mar Amarelo após perder o impulso devido a uma "partida anormal" do motor do segundo estágio.
"A (falha) mais séria foi o fracasso em 31 de maio no lançamento do satélite de reconhecimento militar, o importante trabalho estratégico no campo do desenvolvimento espacial", disse a KCNA sobre o satélite em um relatório da reunião plenária ampliada do Comitê Central do partido, realizada entre sexta-feira e domingo.
Lançamento do satélite
O relatório "criticou fortemente" os funcionários que "realizaram irresponsavelmente os preparativos para o lançamento do satélite", solicitando que eles "analisassem minuciosamente" a causa do fracasso e realizassem um lançamento bem-sucedido "em um curto período de tempo", disse.
O lançamento do foguete foi condenado por Washington, Seul e Tóquio, que afirmaram que poderia ser, na verdade, um teste de míssil balístico. O incidente provocou alertas de evacuação na Coreia do Sul e no Japão.
Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, por sua vez, disse em abril que o satélite serviria para reforçar a capacidade de autodefesa militar a fim de proteger "o ambiente de segurança e a integridade territorial do Estado", e também "os interesses de segurança e desenvolvimento do povo contra a crescente ameaça militar e o desafio dos EUA e da Coreia do Sul".