Rio de Janeiro, 14 de Junho de 2025

Construção de muros é 'retorno ao passado', diz Francisco

O governo da Polônia anunciou que iniciará em dezembro a edificação de uma barreira na divisa com Belarus, país que é acusado pela UE de facilitar o trânsito de deslocados internacionais em retaliação pelas sanções do bloco contra o regime de Aleksandr Lukashenko.

Terça, 16 de Novembro de 2021 às 09:10, por: CdB

 

O governo da Polônia anunciou que iniciará em dezembro a edificação de uma barreira na divisa com Belarus, país que é acusado pela UE de facilitar o trânsito de deslocados internacionais em retaliação pelas sanções do bloco contra o regime de Aleksandr Lukashenko.

Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano

O papa Francisco afirmou nesta terça-feira que a construção de muros para barrar fluxos migratórios é um "retorno ao passado".
papa-3.jpeg
Papa Francisco durante missa no Vaticano, em 14 de novembro
A declaração foi dada em uma mensagem pelos 40 anos de um centro de acolhimento de refugiados gerido pela Companhia de Jesus na Itália. – A história nessas últimas décadas deu sinais de um retorno ao passado: os conflitos se reacendem em diversas partes do mundo, nacionalismos e populismos reaparecem em diversas latitudes, a construção de muros e o retorno dos migrantes a lugares não seguros aparecem como única solução da qual os governos são capazes para gerir a mobilidade humana – disse o papa. Em seguida, no entanto, Francisco acrescentou que também há "sinais de esperança" nesse "deserto" que "nos permitem sonhar em caminhar juntos como um novo povo em direção a um 'nós' cada vez maior".

Fronteiras externas

A mensagem de Jorge Bergoglio chega enquanto a União Europeia discute a construção de muros em suas fronteiras externas para barrar a entrada de imigrantes forçados e refugiados. Na segunda-feira, o governo da Polônia anunciou que iniciará em dezembro a edificação de uma barreira na divisa com Belarus, país que é acusado pela UE de facilitar o trânsito de deslocados internacionais em retaliação pelas sanções do bloco contra o regime de Aleksandr Lukashenko.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo