Rio de Janeiro, 11 de Junho de 2025

Confrontos entre facções militares em guerra se intensificam no Sudão

Em sua oitava semana, os combates entre o Exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) mataram centenas de civis, levaram 400 mil para além das fronteiras e mais de 1,2 milhão para fora da capital e de outras cidades.

Terça, 06 de Junho de 2023 às 11:37, por: CdB

Em sua oitava semana, os combates entre o Exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) mataram centenas de civis, levaram 400 mil para além das fronteiras e mais de 1,2 milhão para fora da capital e de outras cidades.


Por Redação, com ABr - de Brasília


As facções militares em guerra no Sudão se enfrentaram por ar e por terra na capital do país nesta terça-feira. Houve aumento da violência e a propagação da ilegalidade, ampliando o sofrimento dos moradores que já tinham dificuldades com escassez de comida e remédios.




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Moradores enfrentam escassez de comida e remédios

Em sua oitava semana, os combates entre o Exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) mataram centenas de civis, levaram 400 mil para além das fronteiras e mais de 1,2 milhão para fora da capital e de outras cidades.


A Arábia Saudita e os Estados Unidos intermediaram negociações que levaram a um cessar-fogo, com o objetivo de fornecer assistência humanitária, mas as negociações fracassaram na semana passada. Embora as delegações permaneçam em Jeddah, nenhuma conversa direta foi anunciada.

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Os combates têm causado grandes estragos na capital, onde os moradores estão à mercê de batalhas, ataques aéreos e saques.



Cartum


Os ataques aéreos e de artilharia continuaram durante a noite, com moradores no sul e leste de Cartum e no norte de Bahri relatando ter ouvido sons de confrontos de artilharia e armas na manhã desta terça-feira.


Durante a noite, as duas forças se enfrentaram nas ruas da cidade de Omdurman, em torno da base do Corpo de Engenheiros do Exército. O Exército, que tende a preferir ataques aéreos a combates terrestres, conseguiu manter suas posições ao redor da base, mas não conseguiu repelir a RSF, que controla a maior parte do resto da cidade.


– Nosso bairro se tornou uma zona de guerra. Há confrontos violentos e ataques ao redor porque nossa casa fica ao lado do Corpo de Engenheiros – disse Jawahir Mohamed, de 45 anos.



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