Rio de Janeiro, 07 de Dezembro de 2025

Confiança do consumidor atinge nível mais alto em quase um ano

A confiança do consumidor no Brasil atinge seu maior nível em quase um ano, com aumento no Índice de Situação Atual e Índice de Expectativas. Descubra os detalhes.

Segunda, 24 de Novembro de 2025 às 20:47, por: CdB

O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,8 ponto no mês, atingindo 84,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014 (86,7). Já o Índice de Expectativas (IE) teve alta de 1,0 ponto, chegando a 93,8 pontos.

Por Redação – do Rio de Janeiro

Os consumidores brasileiros mostraram melhora da confiança pelo terceiro mês seguido em novembro, atingindo o nível mais alto desde o final de 2024, mostraram dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados nesta segunda-feira. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês alta de 1,3 ponto, chegando a 89,8 pontos, patamar mais elevado desde dezembro de 2024 (91,3).

Confiança do consumidor atinge nível mais alto em quase um ano | O ímpeto para as compras por parte dos consumidores ficou perto da estabilidade, diz o IBGE
O ímpeto para as compras por parte dos consumidores ficou perto da estabilidade, diz o IBGE

— A confiança do consumidor sinaliza uma trajetória de recuperação gradual ao subir pelo terceiro mês seguido. Houve melhora disseminada entre as faixas de renda, tanto das percepções sobre a situação atual quanto das expectativas — afirmou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.

O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,8 ponto no mês, atingindo 84,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014 (86,7). Já o Índice de Expectativas (IE) teve alta de 1,0 ponto, chegando a 93,8 pontos.

 

Dinâmica

Gouveia, no entanto, alertou para os efeitos da taxa básica de juros elevada, com a Selic atualmente em 15%.

— A melhora da confiança nos últimos meses reflete a manutenção de um mercado de trabalho forte e, principalmente, o recente alívio da inflação. Apesar dos sinais positivos, a persistência de juros altos pode alterar essa dinâmica ao frear a economia, e pelo contexto de elevado endividamento e inadimplência das famílias — acrescentou a economista.

Ainda segundo Gouveia, “a confiança do consumidor sinaliza uma trajetória de recuperação gradual ao subir pelo terceiro mês seguido”.

— Houve melhora disseminada entre as faixas renda, tanto das percepções sobre a situação atual quanto das expectativas — concluiu.

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