O anúncio vem no mesmo dia em que os dois grupos multilaterais fecharam um acordo para impor um teto de preços para os produtos petrolíferos refinados vindos da Rússia e transportados por mar para nações terceiras.
Por Redação, com ANSA - de Bruxelas
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confirmou neste sábado que o bloco, em parceria com os aliados do G7, vai impor um novo pacote de sanções políticas e econômicas contra a Rússia até 24 de fevereiro, dia que a guerra na Ucrânia completará um ano.
O anúncio vem no mesmo dia em que os dois grupos multilaterais fecharam um acordo para impor um teto de preços para os produtos petrolíferos refinados vindos da Rússia e transportados por mar para nações terceiras.
– O teto de preços foi concordado e erodirá mais ainda os recursos de [Vladimir] Putin para fazer a guerra. Até dia 24, exatamente um ano do início da invasão da Ucrânia, vamos colocar em prática o 10º pacote de sanções – afirmou Von der Leyen aos jornalistas.
Segundo a líder do Executivo, as decisões "estão fazendo Putin pagar por sua guerra atroz". "A Rússia está pagando um preço pesado e as nossas sanções estão causando uma erosão na economia deles, fazendo-a se atrasar em uma geração", acrescentou.
Novas punições
Ainda não há detalhes sobre quem serão as pessoas e entidades afetadas por essas novas punições. Já sobre o teto de preços, os representantes da UE e do G7 concordaram que o barril de produtos refinados de alta qualidade, como o diesel, deve valer no máximo US$ 100 e que outros itens, de baixa faixa como a nafta, devem custar até US$ 45.
As novas medidas entram em vigor já a partir deste domingo e se unem ao teto de preços imposto sobre o petróleo russo, limitado a US$ 60 o barril e em vigor desde dezembro do ano passado.