Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Comissão Europeia detecta alto nível de desinformação na rede social X

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Terça, 26 de Setembro de 2023 às 12:41, por: CdB

O Twitter foi um dos gigantes digitais que aderiu ao código europeu contra a desinformação, mas depois de ser comprado pelo bilionário Elon Musk passou a chamar-se X e se retirou do acordo.


Por Redação, com Reuters - de São Francisco


Uma análise realizada pela Comissão Europeia em Espanha, Polônia e Eslováquia mostrou que a rede social X (antigo Twitter) tem a maior proporção de desinformação das redes sociais, disse a vice-presidente da Comissão, Vera Jourova, nesta terça-feira.




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O X, antigo twitter, passou por severas mudanças nas diretrizes desde que a plataforma foi comprada por Elon Musk

O estudo piloto foi realizado durante um período de três meses e mostrou que a rede X está muito abaixo dos parâmetros previstos pela União Europeia no seu código de práticas contra a desinformação, afirmou Jourova.


O Twitter foi um dos gigantes digitais que aderiu ao código europeu contra a desinformação, mas depois de ser comprado pelo bilionário Elon Musk passou a chamar-se X e se retirou do acordo.


– X, anteriormente (chamado) Twitter, que não está mais sob o código, é a plataforma com a maior proporção de publicações errôneas e desinformação – observou a funcionária.


Jourova lembrou que as 44 que permanecem sob o código já apresentaram os seus primeiros relatórios completos sobre o cumprimento do código contra a desinformação.


Segundo Jourova, X não será livre para agir contra a desinformação no espaço europeu, já que a UE tem agora uma Lei sobre Serviços Digitais (LSD) que regula o funcionamento dos gigantes digitais.


– Minha mensagem para o Twitter é: tem que cumprir a lei. Estaremos observando o que estão fazendo – disse Jourova.



Compromissos das plataformas digitais


A Comissão Europeia busca compromissos das plataformas digitais para reduzir a desinformação antes das eleições europeias, que acontecerão em junho do ano que vem.


Segundo Jourova, entre janeiro e abril o Google cancelou mais de 400 canais do YouTube envolvidos em “operações de influência” vinculadas ao Estado russo, e removeu anúncios de 300 sites ligados a agências de propaganda russas.


O TikTok informou que analisou 832 vídeos sobre a guerra na Ucrânia e que este escrutínio levou à remoção de 211 desses vídeos, por suspeitas de desinformação.




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