Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

China enfrenta "riscos concentrados", diz Xi Jinping

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Terça, 03 de Setembro de 2019 às 08:03, por: CdB

Xi Jinping enfrenta uma série de dificuldades e contratempos —de uma economia em desaceleração em meio a uma guerra comercial contundente com os Estados Unidos a protestos violentos em Hong Kong.

Por Redação, com Reuters - de Pequim A China está entrando em um período em que enfrenta “riscos concentrados” —econômica, política e diplomaticamente—, e o país deve ser capaz de lutar e vencer aqueles que desafiam os seus resultados, disse o presidente Xi Jinping nesta terça-feira.
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Xi está se preparando para comemorar o importante aniversário de 70 anos da fundação da China comunista
Xi está se preparando para comemorar o importante aniversário de 70 anos da fundação da China comunista, em 1° de outubro, com uma enorme parada militar em Pequim, e não vai querer que nada tenha a chance de ofuscar as festividades. Mas Xi e seu Partido Comunista, que valoriza a estabilidade acima de tudo, estão enfrentando uma série de dificuldades e contratempos —de uma economia em desaceleração em meio a uma guerra comercial contundente com os Estados Unidos a protestos violentos em Hong Kong. Falando na Escola Central do Partido, que treina autoridades em ascensão destinadas a cargos mais altos, Xi disse que deve haver uma “luta resoluta” contra quaisquer riscos e desafios à liderança do partido e à soberania do país e contra qualquer coisa que ameace os principais interesses da China. “Enquanto isso acontecer, devemos conduzir uma luta resoluta e alcançar a vitória”, afirmou Xi, segundo a mídia estatal. “Atualmente e no futuro, o desenvolvimento da China entrou em um período em que riscos e desafios continuam a aumentar ou estão se concentrando. As principais lutas a serem enfrentadas não serão menores”, acrescentou. Xi disse que esses desafios envolvem economia, política, cultura, sociedade, meio ambiente, defesa, Hong Kong, Taiwan e diplomacia. Guerra comercial com os EUA A China entrou com um processo contra os Estados Unidos junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) por causa de tarifas de importação impostas pelo governo norte-americano, disse o Ministério do Comércio chinês na segunda-feira. Os Estados Unidos começaram a impor tarifas de 15% sobre uma variedade de produtos chineses no domingo —incluindo calçados, relógios inteligentes e TVs de tela plana—, enquanto a China começou a cobrar novas alíquotas sobre o petróleo dos EUA, na mais recente escalada de uma contundente guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. A China não divulgou detalhes sobre seu procedimento legal, mas disse que as tarifas norte-americanas afetam 300 bilhões de dólares de exportações chinesas. As últimas medidas tarifárias violaram o consenso alcançado pelos líderes da China e dos EUA em uma reunião em Osaka, Japão, informou o Ministério do Comércio no comunicado. A China defenderá firmemente seus direitos legais de acordo com as regras da OMC, acrescentou o ministério. O processo é o terceiro protocolado por Pequim para contestar as taxas do governo de Donald Trump na OMC. Autoridades norte-americanas disseram que estão penalizando a China pelo roubo de propriedades intelectuais que não são cobertas pelas legislações da OMC, embora muitos especialistas em comércio digam que qualquer aumento de tarifas acima do máximo permitido deve ser justificado na OMC. Aidna em, os EUA publicaram uma defesa escrita para o primeiro dos três casos legais, argumentando que a China e os EUA concordaram que o tema não deveria ser julgado na OMC.
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