Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

China eleva aposta na produção de energia limpa e renovável

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Segunda, 20 de Novembro de 2023 às 20:31, por: CdB

A Wood Mackenzie identificou 128 gigawatts de capacidade de geração, representando cerca de US$ 200 bilhões em investimentos, que foram concluídos até 2023 por meio da iniciativa, anunciada pelo presidente Xi Jinping em 2013.


Por Redação, com Bloomberg - de Londres

Uma década depois de ajudar outros países a desenvolver grandes volumes de geração de energia, a iniciativa ‘Belt and Road’ da China, também conhecida como a ‘Nova Rota da Seda’, se volta mais para as energias renováveis, de acordo com um novo estudo da consultoria Wood Mackenzie. As energias renováveis representam 57% dos projetos no exterior atualmente planejados ou em construção, em comparação com 37% da capacidade construída na última década, disse o relatório divulgado nesta segunda-feira.

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O presidente da China, Xi Jinping, investe no setor energético de matriz limpa


A mudança ocorre num momento em que os preços das turbinas eólicas e dos painéis solares caíram e os governos aumentaram a pressão para se afastarem dos combustíveis fósseis.

— A China está mudando a sua estratégia global, por isso esperamos ver mais foco nas energias renováveis e mais investimento direto do que os empréstimos bilaterais que eram mais comuns nos primeiros anos da iniciativa — afirmou Alex Whitworth, chefe da divisão de pesquisa de energia e renováveis da Wood Mackenzie para a Ásia-Pacífico à agência norte-americana de notícias Bloomberg.

 

Investimentos


O ramp-up (subida de produção) doméstico de energia limpa em Pequim continua em um bom ritmo e as instalações solares, eólicas, nucleares e hídricas deverão gerar este ano eletricidade suficiente para abastecer toda a França, de acordo com um relatório da semana passada do Centre for Research on Energy and Clean Air (CREA).

A Wood Mackenzie identificou 128 gigawatts de capacidade de geração, representando cerca de US$ 200 bilhões em investimentos, que foram concluídos até 2023 por meio da iniciativa, anunciada pelo presidente Xi Jinping em 2013. Outros 80 gigawatts de projetos estão atualmente planejados ou em construção, segundo a consultoria, principalmente na Ásia.

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