“A camisa da Seleção Brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar e amar o país. A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. A instituição repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo”, diz a nota.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta segunda-feira nota em suas redes sociais, em que repudia o uso da camisa da seleção por manifestantes antidemocráticos, que domingo invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, em Brasília.
Segundo a CBF, a camisa é símbolo de alegria e deve ser usada para unir e não separar os brasileiros.
“A camisa da Seleção Brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar e amar o país. A CBF é uma instituição apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. A instituição repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo”, diz a nota.
Em nota, presidentes dos Três Poderes chamam atos de "golpistas"
Os presidentes dos Três Poderes da República divulgaram, no fim da manhã desta segunda-feira, uma nota conjunta em defesa da democracia. No texto, eles dizem rejeitar os “atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas”.
“Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras”, diz a nota, que foi publicada no perfil oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em redes socais. “Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz, e da democracia em nossa pátria”.
Além de Lula, assinaram a nota o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o presidente em exercício do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber.
“Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria. O país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação”, conclui o texto.
Os presidentes de Poder se reuniram no início da manhã desta segunda-feira, depois que as sedes de Executivo, Legislativo e Judiciário foram invadidas na tarde de domingo (8) e depredadas por vândalos e pessoas que não aceitam o resultado das eleições do ano passado e pedem um golpe militar no país.
Também participaram o ministro da Defesa, José Múcio, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, além dos ministros do STF Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli.
Governadores
À tarde, os presidentes de Poder devem participar também de reunião com os governadores de todos os estados. Após os episódios de ontem, o governador do Distrito Federal (DF) foi afastado pelo Supremo. Na manhã de hoje, a administradora do Plano Piloto – região central de Brasília –, Ilka Teodoro, deixou o cargo.
Ainda na noite de domingo, Lula visitou o Palácio do Planalto e a sede do Supremo. Em seu perfil oficial numa rede social, ele disse que “os golpistas que promoveram a destruição do patrimônio público de Brasília estão sendo identificados e serão punidos”. Ainda na tarde de domingo, o presidente decretou intervenção federal na Segurança Pública do DF.