Tendo enfrentado "sofisticados ciberataques de Rússia e China" que os serviços especiais norte-americanos fracassaram em detectar, a administração Biden pretende repensar sua cibersegurança, escreve The New York Times.
Por Redação, com Sputnik - de Washington
Tendo enfrentado "sofisticados ciberataques de Rússia e China" que os serviços especiais norte-americanos fracassaram em detectar, a administração Biden pretende repensar sua cibersegurança, escreve The New York Times.
Os ciberataques recentes aproveitaram a mesma vulnerabilidade no sistema de proteção: os hackers agiram do território dos EUA de servidores da Amazon, da GoDaddy e de pequenos fornecedores nacionais, o que tornou os sistemas de aviso precoce da Agência de Segurança Nacional quase inúteis.
A mídia relembra que a Agência de Segurança Nacional, bem como a CIA, não tem o direito de manter vigilância dentro dos Estados Unidos, a fim de proteger a vida privada de cidadãos. No entanto, o FBI e o Departamento de Segurança Interna, que podem legalmente realizar tal vigilância, também não conseguiram proteger o país de ações de governos rivais e agentes não governamentais, como grupos terroristas e criminosos.
Como resultado, os ataques foram revelados muito tempo depois de suas realizações, porém não por alguma agência governamental, mas por companhias privadas de segurança informática.
"Quando não um, mas dois ciberataques não foram detectados pelo governo federal em tão curto período de tempo, é difícil dizer que não temos problemas", afirmou ao jornal The New York Times o deputado republicano Mike Gallagher, que é um dos presidentes de uma comissão de ciberespaço, adicionando que "o sistema está piscando vermelho".
Tais fracassos provocaram o governo norte-americano a começar a reconsiderar várias variantes para reconfiguração de seu sistema de cibersegurança. Alguns ex-oficiais acham que, após ataques de hackers, o Congresso deve atribuir ao governo poderes adicionais neste âmbito.