Rio de Janeiro, 05 de Novembro de 2024

Capilé deve responder por homicídio e tráfico de drogas no Rio

Arquivado em:
Segunda, 17 de Dezembro de 2018 às 08:42, por: CdB

Capilé, de 35 anos, tinha ordem de prisão no Brasil por tráfico de drogas e homicídio. Ele foi preso em uma casa de alto padrão, em um bairro residencial da Zona Oeste da capital paraguaia.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

O traficante Carlos Eduardo Sales Cardoso, conhecido como Capilé, já está no Rio de Janeiro, depois de ser extraditado pelo governo paraguaio e passar por Foz do Iguaçu, no Paraná. De acordo com a  Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad), Capilé foi expulso do país e entregue às autoridades brasileiras.
capile.jpg
O traficante Carlos Eduardo Sales Cardoso, conhecido como Capilé, já está no Rio
No Brasil, Capilé, que atuava no Rio de Janeiro, na região da comunidade de Acari, Zona Norte da capital fluminense, responderá pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas. Ele desembarcou no domingo à noite na cidade. O chefe do tráfico de Acari foi preso sábado em Assunção, pela Senad e pela Polícia Federal brasileira. Capilé, de 35 anos, tinha ordem de prisão no Brasil por tráfico de drogas e homicídio. Ele foi preso em uma casa de alto padrão, em um bairro residencial da Zona Oeste da capital paraguaia. Na casa havia 86 relógios de luxo, além de R$ 3 mil em dinheiro e US$ 11,8 mil, de acordo com a Senad.

Policial mata professor

Um bate-boca terminou em tiros disparados e um morto na Zona Oeste do Rio, no sábado. Os tiros partiram da arma do policial civil Renato Fernandes Gomes contra o professor de surfe Anderson Ramos Cunha, de 45 anos, por volta das 4h, na Taquara, uma região do bairro de Jacarepaguá. O policial foi preso, acusado de ter atingido a vítima no abdômen. A discussão entre o policial e o professor começou com um grupo em um posto de gasolina na Estrada do Tindiba. A vítima bebia com os amigos, quando o agente, lotado na 21ª DP (Bonsucesso), atirou a esmo para encerrar a briga e foi embora.

Câmeras

Testemunhas disseram aos agentes da Divisão de Homicídios da Capital que Anderson não se conformou com a situação e seguiu o detetive em sua moto. O policial e o professor entraram em uma luta corporal assim que o primeiro chegou ao condomínio onde morava. Ainda segundo relatos, o policial atingiu o professor com um tiro. Ele morreu no local. Na residência do detetive, foram encontradas uma pistola e um revólver. A delegacia requisitou, no início desta tarde, as imagens das câmeras do posto e do condomínio. O caso é acompanhado pela Corregedoria da Polícia Civil.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo