Segunda, 17 de Dezembro de 2018 às 08:42, por: CdB
Capilé, de 35 anos, tinha ordem de prisão no Brasil por tráfico de drogas e homicídio. Ele foi preso em uma casa de alto padrão, em um bairro residencial da Zona Oeste da capital paraguaia.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O traficante Carlos Eduardo Sales Cardoso, conhecido como Capilé, já está no Rio de Janeiro, depois de ser extraditado pelo governo paraguaio e passar por Foz do Iguaçu, no Paraná. De acordo com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad), Capilé foi expulso do país e entregue às autoridades brasileiras.
No Brasil, Capilé, que atuava no Rio de Janeiro, na região da comunidade de Acari, Zona Norte da capital fluminense, responderá pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas. Ele desembarcou no domingo à noite na cidade.
O chefe do tráfico de Acari foi preso sábado em Assunção, pela Senad e pela Polícia Federal brasileira.
Capilé, de 35 anos, tinha ordem de prisão no Brasil por tráfico de drogas e homicídio. Ele foi preso em uma casa de alto padrão, em um bairro residencial da Zona Oeste da capital paraguaia.
Na casa havia 86 relógios de luxo, além de R$ 3 mil em dinheiro e US$ 11,8 mil, de acordo com a Senad.
Policial mata professor
Um bate-boca terminou em tiros disparados e um morto na Zona Oeste do Rio, no sábado. Os tiros partiram da arma do policial civil Renato Fernandes Gomes contra o professor de surfe Anderson Ramos Cunha, de 45 anos, por volta das 4h, na Taquara, uma região do bairro de Jacarepaguá.
O policial foi preso, acusado de ter atingido a vítima no abdômen. A discussão entre o policial e o professor começou com um grupo em um posto de gasolina na Estrada do Tindiba. A vítima bebia com os amigos, quando o agente, lotado na 21ª DP (Bonsucesso), atirou a esmo para encerrar a briga e foi embora.
Câmeras
Testemunhas disseram aos agentes da Divisão de Homicídios da Capital que Anderson não se conformou com a situação e seguiu o detetive em sua moto. O policial e o professor entraram em uma luta corporal assim que o primeiro chegou ao condomínio onde morava.
Ainda segundo relatos, o policial atingiu o professor com um tiro. Ele morreu no local. Na residência do detetive, foram encontradas uma pistola e um revólver. A delegacia requisitou, no início desta tarde, as imagens das câmeras do posto e do condomínio.
O caso é acompanhado pela Corregedoria da Polícia Civil.