Segunda, 29 de Novembro de 2021 às 11:33, por: CdB
Pacientes com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais também podem tomar a dose de reforço. A vacinação também é destinada à primeira dose para pessoas com 12 anos ou mais que ainda não foram vacinadas.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) retomou, nesta segunda-feira, o calendário de aplicação da dose de reforço contra a covid-19. Chegou a vez das pessoas com 59 anos ou mais que tomaram a segunda dose há três meses ou mais e pessoas com 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há cinco meses ou mais.
Pacientes com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais também podem tomar a dose de reforço. A vacinação também é destinada à primeira dose para pessoas com 12 anos ou mais que ainda não foram vacinadas.
As unidades seguem aplicando a segunda dose para pessoas com 12 anos ou mais, respeitando o intervalo de cada fabricante: 12 semanas para AstraZeneca, 28 dias para CoronaVac e 21 dias para Pfizer.
Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose e a dose de reforço, é importante levar também o comprovante de vacinação
Risco muito baixo
Pela primeira vez, desde o início da pandemia, grande parte do Estado do Rio de Janeiro está na bandeira verde, o que significa risco muito baixo para a transmissão da covid-19.
Estão neste cenário, a Região Metropolitana I, que inclui a capital e a Baixada Fluminense, e as regiões Metropolitana II e Serrana. No restante do estado, que são as regiões do Médio Paraíba, Baía da Ilha Grande, Centro-Sul, Noroeste, Norte e Baixada Litorânea, o mapa está com bandeira amarela, que indica risco baixo para a transmissão da doença.
De acordo com a 58ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu 33%. Nos óbitos provocados pela doença, a queda ficou em 46%. A análise compara as semanas epidemiológicas 45, entre 7 e 13 de novembro; e a 43 no período de 24 a 30 de outubro.
Para o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, as áreas de bandeira verde apresentam indicadores epidemiológicos e assistenciais muito baixos e contribuíram para que a classificação final do Estado fosse considerada nesta cor.
Ainda assim, Chieppe alertou que a população continue se vacinando. “Voltamos ao melhor patamar desde o início da divulgação do mapa, mas, apesar da evolução, é preciso que a população retorne aos postos para receber a segunda dose, a dose de reforço ou adicional”, afirmou.
Na avaliação da secretaria, a taxa de ocupação nas unidades de saúde segue em queda sustentável com o avanço da imunização e a diminuição de transmissão da doença. Dados da secretaria indicam que a taxa de unidade de terapia intensiva (UTI) está em 13%, e a de enfermaria, em 9%. Esses percentuais são os menores desde o início da pandemia.
Além disso, conforme a pasta, todas as regiões de saúde apresentaram taxas inferiores a 50%. “Por isso, leitos que antes eram apenas destinados ao tratamento de pacientes com covid-19 foram revertidos para outras especialidades”, informou.
Cada cor de bandeira do mapa representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social. A roxa é de risco muito alto, a vermelha é alto, a laranja é moderado, a amarela baixo e a verde muito baixo. “Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada localidade”, destacou a secretaria.