Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Caio Bonfim conquista o ouro na marcha atlética, em disputa mundial

Caio Bonfim faz história ao conquistar o ouro na marcha atlética de 20 km no Mundial de Atletismo 2025 em Tóquio, totalizando quatro pódios em Mundiais.

Sábado, 20 de Setembro de 2025 às 13:23, por: CdB

Nenhum atleta do Brasil obteve tantas medalhas na história da competição. Bonfim deixou para trás o velocista Claudinei Quirino, que foi bronze em 1997, em Atenas, nos 200 m, e subiu ao pódio duas vezes em 1999, em Sevilha.

Por Redação, com ABr – de Tóquio

Aos 34 anos, o atleta Caio Bonfim torna-se campeão mundial na marcha de 20 km. O brasileiro fez uma prova estratégica na capital japonesa e conquistou o ouro da prova no Mundial de Atletismo de 2025. O competidor de Sobradinho (DF) já havia garantido a prata nos 35 km, uma semana antes. Com os bronzes de 2017, em Londres, nos 20 km, e 2023, em Budapeste, também nos 20 km, passou a totalizar quatro pódios em Mundiais.

Caio Bonfim conquista o ouro na marcha atlética, em disputa mundial | Caio Bonfim não contém a emoção ao vencer a prova, em Tóquio
Caio Bonfim não contém a emoção ao vencer a prova, em Tóquio

Nenhum atleta do Brasil obteve tantas medalhas na história da competição. Bonfim deixou para trás o velocista Claudinei Quirino, que foi bronze em 1997, em Atenas, nos 200 m, e subiu ao pódio duas vezes em 1999, em Sevilha: prata nos 200 m e bronze no revezamento 4 x 100 m.

O atleta entra, assim, no grupo dos brasileiros vencedores do Mundial de atletismo. Também receberam medalha de ouro Fabiana Murer, no salto com vara, em Daegu, em 2011, e Alison dos Santos, nos 400 m com barreiras, em Eugene, em 2022.

 

Disputa

Caio tem também no currículo uma medalha de prata olímpica. Nos Jogos do ano passado, realizados em Paris, ficou na segunda colocação na disputa de 20 km da marcha, celebrando bastante.

No Mundial de Tóquio, celebrou ainda mais. Depois de ter cruzado a linha de chegada, passou alguns segundos no chão, enrolado na fita da vitória, ganhando fôlego. Em seguida, foi na direção da arquibancada: “Eu sou o campeão do mundo, não sou o segundo, não”.

Foi uma prova de estratégia do brasileiro, que passou boa parte do percurso, nos arredores do Estádio Nacional do Japão, no segundo pelotão. Assumiu a liderança brevemente, voltou ao segundo pelotão e guardou uma arrancada para os dois quilômetros finais.

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