O momento mais negativo para o governo Luiz Inácio Lula da Silva em relação a esse tema foi registrado na pesquisa de março deste ano.
Por Redação, com Reuters – de São Paulo
A parcela dos brasileiros que preveem um momento econômico pior nos últimos 12 meses caiu em outubro, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira. A avaliação é feita por 42% dos entrevistados. Em setembro, eram 48% os que pensavam assim.

A fatia que vê uma melhora na economia se manteve em 21%, na comparação entre os dois meses. Já os que afirmam que ela ficou do mesmo jeito eram 29% e agora são 35%. O levantamento ouviu 2.004 pessoas entre quinta-feira edomingo e possui margem de erro de dois pontos.
O momento mais negativo para o governo Luiz Inácio Lula da Silva em relação a esse tema foi registrado na pesquisa de março deste ano. Naquele mês, 56% diziam que a economia piorou, 16% afirmavam que melhorou e 26% respondiam que ficou igual, levando em conta os 12 meses anteriores à data da entrevista.
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No levantamento atual, diante de questão sobre o preço dos alimentos no supermercado, a maior parte dos entrevistados diz que o valor subiu ao longo do último mês. Essa é a opinião de 63%, ante 61% em setembro. Um universo de 15% diz que o patamar do preço caiu, ante 18% que viam dessa forma em setembro. Para 21%, ficou igual (eram 20%).
Quando são questionados sobre a expectativa em relação à economia para os próximos 12 meses, 43% dos entrevistados afirmam que vai melhorar, ante 40% no mês anterior. O grupo que avalia que vai piorar corresponde a 35%, ante 40% em setembro. E os que entendem que vai ficar do mesmo jeito se mantiveram em 19%.
A percepção de que o poder de compra dos brasileiros está menor, no entanto, é predominante, segundo a pesquisa. Essa é a afirmação de 73% das pessoas ouvidas. No mês passado, 72% viam dessa maneira. O poder de compra está maior na avaliação de 15% (eram 14%). Já os que acham que está igual passaram de 13% para 11%.
Segundo a Quaest, contudo, o grupo que considera que o Brasil está indo na direção errada continua majoritário, mas oscilou para baixo na comparação com setembro. Hoje, 56% dizem que o país está no rumo errado, ante 58% no mês anterior. A parcela que afirma que está na direção certa ficou estável, em 36%.