Segunda, 26 de Setembro de 2022 às 13:19, por: CdB
Na atual legislatura, a comunidade ítalo-brasileira foi representada por dois deputados e um senador. O resultado atual pode ser explicado pela redução do número total de deputados e senadores, aprovada em referendo realizado em 2020. Após cortes de 345 cadeiras, serão 600 vagas na Câmara e 200 no Senado.
Por Redação, com agências internacionais - de Roma
A comunidade italiana no Brasil não terá representantes no Senado, em Roma, segundo resultados da eleição parlamentar. Com a apuração concluída na manhã desta segunda-feira, o mais votado foi o argentino Mario Alejandro Borghese, que já era deputado na atual legislatura.
Eleito pelo Movimento Associativo para Italianos no Exterior (Maie), ele recebeu 58.233 votos e vai ocupar a única vaga disponível para toda a América do Sul. O ex-ministro e ex-vereador Andrea Matarazzo, do Partido Democrata, e o bicampeão de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi, da legenda fascista, saíram derrotados das urnas.
No Brasil, a coligação de direita, assim como na Itália, terminou em primeiro, com 37%. Fittipaldi obteve pouco mais de 37 mil votos. Matarazzo, pela coligação do Partido Democrático, ficou com 30,5 mil.
Deputado
Já a disputa pelas duas vagas na Câmara, os ítalo-brasileiros conseguiram eleger Fabio Porta, da mesma chapa de Matarazzo, que obteve 22.436 votos. A outra cadeira também ficou com a Argentina, representada por Franco Tirelli, com 44.468 votos.
Na atual legislatura, a comunidade ítalo-brasileira foi representada por dois deputados e um senador. O resultado atual pode ser explicado pela redução do número total de deputados e senadores, aprovada em referendo realizado em 2020. Após cortes de 345 cadeiras, serão 600 vagas na Câmara e 200 no Senado.
O Brasil, onde estão registrados 418 mil eleitores italianos, faz parte da seção da América do Sul, com outros 12 países.