Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Brasil e Rússia conversam sobre os conflitos na Ucrânia

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Sexta, 02 de Junho de 2023 às 15:34, por: CdB

Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil, reuniu-se nesta sexta-feira na Cidade do Cabo, África do Sul, com Sergei Lavrov, seu homólogo da Rússia, à margem da reunião dos ministros das Relações Exteriores do BRICS, informou a chancelaria russa.


Por Redação, com Sputniknews - de Cidade do Cabo

Os chanceleres do Brasil e da Rússia falaram de temas na área política, comercial e econômica na Cidade do Cabo, incluindo o posicionamento do Brasil quanto ao conflito ucraniano. Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil, reuniu-se nesta sexta-feira na capital sul-africana com Sergei Lavrov, seu homólogo da Rússia, à margem da reunião dos ministros das Relações Exteriores do BRICS, informou a chancelaria russa.

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Os chanceleres Mauro Vieira, do Brasil, e Sergei Lavrov, da Rússia, cumprimentam-se durante encontro na Cidade do Cabo


Durante a reunião, que foi descrita como "amigável e construtiva", foram discutidas questões de âmbito político, comercial e econômico, como a interação entre a Rússia e o Brasil em fóruns multilaterais, principalmente na ONU e seu Conselho de Segurança, no BRICS e no G20.

O ministério russo sublinhou que foi dada considerável atenção aos esforços do Brasil para encontrar uma solução para a situação na Ucrânia.

Ekaterinburgo


O Brasil e a Rússia integram o BRICS, uma organização que inclui alguns dos principais países em desenvolvimento. Ele foi criado em 2006 como BRIC, integrando na época ainda a China e a Índia. Em 2009 foi realizada a primeira cúpula anual em Ekaterinburgo, Rússia, e em 2010 a África do Sul se juntou ao grupo. Ele tem como objetivo dar uma voz aos países em desenvolvimento em meio ao domínio dos países ocidentais, sendo um dos objetivos de longo prazo a criação de uma moeda única.

Mais recentemente, após os países ocidentais terem imposto sanções unilaterais e abrangentes contra a Rússia em resposta à operação militar especial na Ucrânia, incluindo o congelamento de reservas em dólares e euros, vários países, incluindo a Argentina, Arábia Saudita, Irã e Indonésia, propuseram se juntar ao grupo para se protegerem do efeito de tais medidas restritivas.

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